Megan Hess teria comercializado centenas de restos mortais sem autorização das famílias
Megan Hess, a diretora de uma agência funerária localizada no estado norte-americano de Colorado, foi condenada na última terça-feira, 3, por ter vendido centenas de partes de cadáveres.
A mulher de 46 anos foi sentenciada a 20 anos de prisão por conta dessas atividades, que eram realizadas sem a autorização das famílias dos mortos. Os compradores dos restos mortais, por sua vez, costumavam ser instituição de pesquisa.
Conforme informado pela revista People, a mãe de Megan, Shirley Koch, de 69, também teve uma condenação, recebendo 15 anos por ter ajudado a filha a cortar os cadáveres que seriam vendidos. O desfecho do caso delas ocorre dois anos após sua prisão inicial.
Essas duas mulheres atacaram vítimas vulneráveis que se voltaram para elas em um momento de dor e tristeza. Em vez de oferecer orientação, essas mulheres gananciosas traíram a confiança de centenas de vítimas e mutilaram seus entes queridos", afirmou Leonard Carollo, do FBI, em um comunicado emitido pelo Departamento de Justiça do Colorado.
A conduta da dupla foi descrita ainda como "mórbida" e "motivada por ganância" por Cole Finegan, o procurador envolvido no caso.
Vale acrescentar que essa não foi a primeira passagem pelo sistema criminal dos EUA feitas por Megan Hess e sua mãe. Ainda segundo a People, elas foram acusadas de fraude postal e transporte de materiais perigosos de forma clandestina em 2020.