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Notícias / Dinossauro

200 milhões de anos: O que se sabe sobre o fóssil de dinossauro descoberto no RS

Chuvas intensas no Rio Grande do Sul revelaram um impressionante fóssil de dinossauro de mais de 200 milhões de anos

Redação Publicado em 17/07/2024, às 17h42

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Registro do fóssil revelado após chuvas no RS - Rodrigo Temp Müller
Registro do fóssil revelado após chuvas no RS - Rodrigo Temp Müller

Em uma revelação surpreendente como resultado das chuvas intensas no Rio Grande do Sul, pesquisadores desenterraram um fóssil de dinossauro impressionante, remontando a mais de 200 milhões de anos.

Este achado notável ocorreu em São João do Polêsine, localizado a aproximadamente 280 quilômetros da capital Porto Alegre, reacendendo o interesse científico pelo período Triássico e suas antigas criaturas.

Descoberta notável

O fóssil, descoberto em um sítio arqueológico numa área rochosa, tem um estado de conservação impressionante. Pertencente a um grupo de dinossauros que habitou a Terra durante o Triássico, a teoria dos pesquisadores gira em torno da possibilidade de representar uma espécie, até então, desconhecida pela ciência moderna.

Entre os exemplos anteriores encontrados na mesma região central está o Gnathovorax, que fornece pistas valiosas sobre a biodiversidade da época.

Rodrigo Temp Müller, paleontólogo vinculado ao CAPPA/UFSM, destacou a importância do achado. 

"É um dinossauro carnívoro, predador, portanto que está entre os mais antigos do mundo. Ele teria por volta de 230 a 233 milhões de anos", disse ele ao Jornal Nacional.

A equipe identificou mais de 150 fragmentos associados ao esqueleto quase completo, o que sugere uma pesquisa extensa pela frente para determinar sua classificação taxonômica e importância no contexto evolutivo.

"A gente precisa dessa chuva para que ela exponha todo esse material, para que facilite coletar esses materiais, porque a gente não possui nenhum equipamento. Mas também é uma corrida contra o tempo, porque temos esse tempo de chuva e sol, e novamente passamos por processos de chuva, que acabam arrastando também alguns materiais mais fragmentários que a gente tem", disse Fabiula de Bem, também paleontóloga do CAPPA/UFSM.