Em entrevista, João Henrique de Orleáns e Bragança falou sobre o assunto que voltou a chamar atenção após tragédias em Petrópolis
Nesta quarta-feira, 23, o trineto de Dom Pedro II, João Henrique de Orleáns e Bragança, concedeu uma entrevista ao portal de notícias UOL e falou sobre o polêmico laudêmio cobrado em Petrópolis.
Em meio às tragédias e destruição causadas por fortes chuvas na Cidade Imperial, a chamada ‘Taxa do Príncipe’, criada em 1847, na época colonial, voltou a chamar a atenção.
Mais de 100 anos depois da extinção da monarquia no país, a cobrança ainda é efetuada cada vez que uma pessoa compra um imóvel na região, com o valor sendo recolhido por parte dos descendentes da família imperial, que administram a Companhia Imobiliária de Petrópolis.
Em entrevista ao UOL, João Henrique se mostrou contrário à taxa:
"Sou contra e já falei isso. Acho uma taxa ultrapassada e que já teve seu tempo".
No entanto, o trineto do último imperador brasileiro reiterou que esse não é o único laudêmio em exercício no país, segundo ele, a questão deve ser pensada em âmbito geral.
"Como a família [descendente da imperial] é mais conhecida, critica-se o laudêmio da família. Mas precisam ser analisados todos os laudêmios: da Igreja, de marinha e de outras famílias também", pontuou.
A saga de Dom Pedro I, pai de Dom Pedro II, após deixar para trás o trono do Brasil é tema de um episódio do podcast 'Desventuras na História'.
Com narração de Vítor Soares, professor de História e voz por trás do podcast 'História em Meia Hora', o episódio relembra um capítulo pouco discutido na saga do imperador.
Confira abaixo!