Cientistas norte-americanos querem usar a física de partículas para desvendar os mistérios da construção milenar
Uma equipe de pesquisadores do Fermilab, laboratório destinado ao estudo de partículas de alta energia que fica localizado no estado norte-americano de Illinois, propôs recentemente um projeto curioso para explorar a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito.
A proposta, que foi feita em um artigo científico publicado no Journal of Advanced Instrumentation in Science no último dia 6 de março, está em sua fase de arrecadação de fundos.
Isso porque a operação exigirá o desenvolvimento de um telescópio de grande potência, que é o equipamento com o qual os especialistas pretendem mapear o interior da enigmática construção.
Segundo repercutido pela NBC News, o telescópio proposto usaria raios cósmicos para realizar o escaneamento planejado. Eles são descritos pelos cientistas como muito mais eficientes para a penetração de objetos sólidos que os raio-X.
De acordo com Alan Bross, que está liderando o projeto, a tecnologia é perfeitamente segura:
"É radiação natural. Múons (uma partícula semelhante ao elétron) de raios cósmicos colidem com a superfície do planeta o tempo todo. Eles estão passando por nós agora", explicou ele.
Quando essas partículas múon colidem contra estruturas, geram desvios de luz e energia que podem ser captados pelos pesquisadores.
+ Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.