O faraó e companheiro de Nefertiti instaurou o monoteísmo muito antes da cultura cristã
Pertencente a 18º Dinastia Egípcia, Akhenaton marcou o Egito Antigo por sua atuação como faraó entre 1352 a.C. e 1336 a.C., realizando diversas transformações culturais, sociais e, principalmente, em crenças religiosas. Sabendo disso, o Aventuras na História separou alguns fatos sobre o marido de Nefertiti.
Confira 5 curiosidades sobre Akhenaton.
Akhenaton foi responsável por implantar o monoteísmo no Egito Antigo após 1,5 mil anos de adoração a diversas figuras divinas.
A medida decidiu estabelecer o deus Aton, figura representada pelo Sol em seu círculo de raios de luz visualizado a olho nu pelo céu, como divindade máxima, proibindo o culto a qualquer outro deus.
Deuses adorados há mais de um milênio, deixados de lado pelo faraó, eram numerosos; de acordo com a BBC, havia mais 2 mil deuses reconhecidos por todo Egito, apresentando aparências das mais variadas formas, sempre mesclando características animalescas e humanas, posteriormente sendo substituídos pela única forma do Sol, que ainda era apenas uma luz abstrata, sem conhecimento concreto de sua forma, raios ou distância.
Em seu sexto ano de reinado, Akhenaton decidiu transferir a capital do Egito para Aquetaton, deixando de lado as construções monumentais elaboradas por faraós antecessores em Tebas. Na nova capital, fez edifícios de louvor ao deus Aton, entre eles um grande templo, e também retirou inscrições próximas que referenciavam antigos deuses.
Juntamente das mudanças religiosas sobre crenças divinas, as alterações culturais e artísticas foram notadas nos estilos das edificações na época, priorizando características naturalistas.
Apesar de serem sutis, a relação do corpo celeste que ilumina os planetas do Sistema Solar com as pinturas e arquitetura deste período se faz presente em construções ordenadas pelo faraó.
Próximo da realidade mundial atual causada pela crise sanitária do novo coronavírus, Akhenaton também enfrentou uma epidemia, mas de peste, inclusive sendo a causa mais provável da morte de uma de suas filhas.
Contudo, longe de vacinas e sistemas de saúde, as epidemias chegavam a matar até 40% da população, e por ser um líder máximo, ele era diretamente culpado pelos problemas, chegando a ser cogitado como o responsável por desagradar os deuses anteriores a Aton, como noticiou a BBC.
No novo episódio do podcast ‘Desventuras na História’, o professor de História Vítor Soares, dono do podcast 'História em Meia Hora', apresenta de forma descontraída a saga completa de Akhenaton, o faraó do Egito Antigo visto como representante de Aton.
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No 'Desventuras na História', você também pode conferir a jornada de outros nomes histórios, comoGengis Khan, Dom Pedro I,Carlos Marighella e Cleópatra. Abaixo, você confere o episódio "Akhenaton, o faraó visto como representante do Deus Sol":
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