Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Coronavírus / Estados Unidos

Pesquisa revela novos dados sobre eficácia da vacina de Oxford

Segundo informações divulgadas pela universidade, o imunizante consegue diminuir a transmissão do Covid-19 em até 67,6%

Pamela Malva Publicado em 03/02/2021, às 15h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa de vacinas - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de vacinas - Divulgação/Pixabay

Na terça-feira, 02, cientistas da universidade de Oxford revelaram novos dados sobre a vacina da instituição em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Segundo os recentes resultados, o medicamento pode diminuir a transmissão do Coronavírus em até 67,6%.

De acordo com o G1, a pesquisa se baseou em três diferentes estudos: do Reino Unido, Brasil e África do Sul. Os resultados, então, partiram de informações de 17.177 voluntários — sendo que 8.597 foram foram imunizados, enquanto outros 8.580, não. 

A partir dos dados, verificou-se que, nos casos de voluntários que receberam meia dose da vacina e, em seguida, uma dose padrão, houve a redução de 67,6% nas infecções por Covid-19. Isso considerando casos assintomáticos, que também foram analisados.

Imagem meramente ilustrativa de enfermeira com vacina / Crédito: Divulgação

No grupo que recebeu duas doses padrão da vacina, contudo, os números foram um pouco diferentes. Nesses casos, a redução nas contaminações foi de apenas 49,5%. De forma geral, portanto, houve uma redução de 54,1% nos casos de Covid-19.

Por enquanto, os cientistas ainda não sabem por que duas doses padrão são menos eficazes do que uma meia dose e uma padrão. Mas pesquisa também revelou que a vacina tem eficácia de 76% com apenas uma dose — isto é, o imunizante diminuiu em 76% os casos da doença entre os voluntários vacinados em relação aos não vacinados.

Com a aplicação da segunda dose, a eficácia do medicamento sobe para 82,4%. Agora, antes de ser publicada na revista "The Lancet", a nova pesquisa de Oxford entrou em fase de revisão, na qual outros cientistas irão verificar os resultados do estudo.