Segundo Ingrid Newkirk, presidente da PETA, a existência desses locais faz com que outra pandemia seja inevitável
Em meio aos crescentes números de infectados e mortes devido ao surto do novo coronavírus, mercados que vendem animais vivos estão sendo reabertos na Ásia, inclusive na China.
A denúncia foi feita pela ONG Peta, responsável pela proteção de animais ao redor do mundo. Inconformados com o episódio, membros da organização postaram o vídeo em sua conta oficial no Youtube, que foi filmado nas últimas semanas na China, Indonésia, Vietnã, Cambodia, Filipinas e Tailândia.
A publicação mostra que os mercados vendem diversos tipos de animais para o consumo humano, como cachorros, gatos, morcegos, cobras, macacos e coelhos. Os que mais chamaram atenção, todavia, foram a civeta, que está relacionada ao surgimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave, a SARS, e os morcegos, que se acredita ter ligação com a evolução do vírus para os seres humanos.
Nesses locais, os animais são submetidos a rotinas estressantes e vivem em um ambiente desprovido de higiene, o que pode contribuir na transmissão de doenças.
"A próxima pandemia com mortes é inevitável enquanto mercados estiverem abertos com animais doentes e estressados. Peta faz um chamado aos governos para que fechem essa placa de Petri para pandemias", alegou Ingrid Newkirk, presidente da Peta.