A retomada foi estudado tanto pelo ministério quanto pelo Comitê Técnico-Científico, que analisou a reabertura das escolas em diversos cenários
De acordo com o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, as escolas do país devem reabrir totalmente em setembro. O ministro afirmou em uma emissora de televisão italiana que o processo seja feito com o máximo de segurança possível e em parceira com o Ministério da Educação e do Comitê Técnico-Científico.
Como foi observado na França, uma reabertura imediata das escolas — mesmo com medidas de proteção e com capacidade parcial — podem acarretar no aumento de novos casos. Apesar disso, alguns setores da sociedade e políticos têm pedido um retorno às aulas o quanto antes possível.
O Comitê avaliou diversos cenários para reabertura e constatou o perigo de uma nova leva de contaminações do coronavírus caso ocorressem. Até mesmo a vice-ministra da Educação, Anna Ascani, recebeu uma negativa dos especialistas quando tentou validar um encontro de alunos que estavam em seu último dia de aula, como forma de se despedir do ano letivo.
Com 231 mil casos, a Itália foi o epicentro da doença na Europa por um bom tempo, com uma taxa altíssima de contaminados e chegando a mais de 33 mil mortos. Atualmente, o país apresenta constante declínio em seu gráfico de infectados, mas isso não muda a cautela das autoridades quanto a Covid.