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Curiosidades / Anne Frank

Veja como visitar a casa de Anne Frank através do Google

Sem sair de casa, é possível conhecer detalhes da antiga residência de Anne Frank, criança que se tornou símbolo do Holocausto

Redação Publicado em 06/06/2024, às 13h50 - Atualizado em 09/06/2024, às 11h24

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Anne Frank em registro histórico - Domínio Público
Anne Frank em registro histórico - Domínio Público

Anne Frank se tornou parte da História após a Segunda Guerra Mundial. Com sua paixão pela leitura e escrita, ela documentava seus pensamentos, rotina e medos em seu diário, que mais tarde se tornou uma obra amplamente lida em todo o globo.

“Desejo poder depositar minha total confiança em você, como nunca fiz em mais ninguém anteriormente, e espero que você se torne uma grande fonte de apoio e consolo para mim", escreveu em uma das folhas de Kitty, título que escolheu para seu diário.

Em menos de três anos, Frank compartilhou informações sobre sua vida e também sobre o medo constante dos soldados de Hitler, da morte iminente e incerta, em meio à existência dos campos de concentração. 

Além das dificuldades enfrentadas, Anne também incluía momentos de humor, histórias de um amor não correspondido e o dia a dia de sua família em seus relatos. As anotações foram feitas por Frank até 1º de agosto de 1944, três dias antes de ela e sua família ser descoberta e levada para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, sob controle dos nazistas. Ela morreu no campo de Bergen-Belsen em janeiro de 1945. 

A visita

Sua lembrança e uma parte significativa de sua história foram recuperadas em um projeto realizado pelo Google Artes & Cultura em 2020. Com a assistência do Street View, é possível aos utilizadores explorarem virtualmente a residência da família Frank em Amsterdã, na Holanda.

Além disso, é possível ter acesso a imagens em 360º de diferentes compartimentos de dentro da casa, como o quarto partilhado pela menina e sua irmã, Margot. Além do mais, a decoração do imóvel é a mesma da década de 1930. Os visitantes têm a oportunidade de ver documentos históricos, como o único vídeo onde ela aparece, acidentalmente, em uma festa de casamento.

Segundo Ronald Leopold, diretor-geral da Fundação Anne Frank, a liberdade de expressão e a tolerância encontram um espaço para se manifestar na parceria estabelecida com o Google para a exposição.