Debatidas, as regras do UNO costumam ser motivo de polêmica; conheça a prática adotada pela maioria e que o próprio jogo afirma não ser necessária
O UNO é, sem dúvidas, um dos jogos mais populares ao redor do mundo — sendo, inclusive, muito querido entre os brasileiros — mas suas regras costumam gerar controvérsias, já que cada grupo cria suas próprias variações.
Em 2020, uma descoberta surpreendente sacudiu os jogadores: ao contrário do que muitos pensavam, não é obrigatório anunciar “UNO!” ao ficar com apenas uma carta.
Em 2020, a conta oficial do jogo no Twitter confirmou que essa prática popular não consta nas regras oficiais (que, de fato, pouca gente lê).
Apolêmica surgiu após o jogador da NBA Donovan Mitchell questionar, em uma enquete no Twitter, se era mesmo necessário gritar “UNO!” ao ter apenas uma carta.
Notando que 61,9% dos votantes respondeu que sim, o perfil oficial do UNO se manifestou, esclarecendo que embora essa seja uma “Regra da Casa” popular, ela não é obrigatória. “O UNO falou!”, concluiu a conta, desapontando os adeptos dessa prática.
While calling "UNO Out" when you play your last card is a popular House Rule, it's not required.
— UNO (@realUNOgame) November 24, 2020
🗣 UNO has spoken.
Outra discussão acalorada envolve a carta +4. Muitos acreditam que o efeito pode ser acumulado, ou seja, o próximo jogador poderia aplicar um novo +4 e passar a penalidade adiante.
No entanto, conforme a regra oficial, o jogador seguinte deve, sim, comprar as quatro cartas, sem chance de repassar a punição.
Essas divergências mostram o quanto o UNO é mais do que um simples jogo de cartas: ele é uma tradição adaptável, com “Regras de Casa” que geram um toque único a cada partida.
No fim, a flexibilidade do UNO talvez seja seu maior encanto, permitindo que cada grupo se divirta à sua própria maneira.