Conhecida por ser a monarca mais longeva do mundo, pouco se sabe sobre sua vida privada
Filha da princesa Elizabeth, a Rainha Mãe e do rei George VI, Elizabeth II teve uma infância alegre e atingiu sua maioridade durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1952, após a morte de seu pai, assumiu o trono. Foi então que a sua vida privada tornou-se pública e até mesmo deu origem a programas de televisão, como a série The Crown.
Conhecida por ser a soberana mais longeva da História, poucos sabem sobre detalhes íntimos de sua vida. Além de governar o país, ela também é esposa, mãe, avó e bisavó e ama Corgis, uma raça de cachorros criada pela própria rainha. Não obstante, devido as suas obrigações, seus relacionamentos familiares e com amigos são complexos.
A secreta comemoração do fim da Segunda Guerra Mundial
Aos 15 anos, Elizabeth II e sua irmã, Margaret, foram às ruas de Londres para comemorar o fim da Segunda Guerra Mundial. Naquele momento, as duas garotas eram princesas e passavam a maior parte do tempo dentro do palácio, mas decidiram se unir a milhares de pessoas na comemoração.
Entretanto, a presença das irmãs não foi notada, mesmo com seus 16 guardas. Dessa maneira, elas puderam participar, junto à sociedade, da celebração da rendição da Alemanha em maio de 1945.
União com Philip Mountbatteb
A então princesa conheceu seu futuro companheiro aos 13 anos, durante uma visita acompanhada de seus familiares no colégio Royal Naval de Dartmouth. Além disso, os dois são primos de terceiro grau, já que o garoto de 18 anos também era descendente da rainha Vitória.
De acordo com a própria rainha, foi amor à primeira vista. Entretanto, o príncipe não mostrou, inicialmente, o mesmo interesse. Foi quando o futuro casal começou a trocar cartas de amor até assumirem o casamento em 1946. Mas, a pedido do pai de Elizabeth, o compromisso permaneceu-se em secreto até que ela completasse 21 anos.
Um ano depois, ela casou-se com Philip que, posteriormente, tornou-se o Duque de Edimburgo. Porém, o que muitos não sabem é que seu relacionamento de mais de 70 anos não foi abraçado por todos os integrantes da família real.
O homem tinha suas raízes na família real Dinamarquesa e Alemã da Grécia e da Dinamarca. Entretanto, todos foram exilados. Após o casamento com a rainha do Reino Unido, o duque deixou de lado seus títulos e acatou omente o sobrenome de sua mãe, Mountbatten.
Devido ao passado da família do duque, as pessoas próximas a monarca não consentiram seu casamento, já que o pai e as irmãs de Philip mantinham ligações com os nazistas. Além disso, a realeza esperava que a soberana tivesse se casado com um homem da elite britânica.
O boato sobre a rainha
Após determinado tempo de união, o casal teve quatro filhos. Mesmo com o relacionamento estável, diversos britânicos criavam rumores sobre a vida da monarca. Dentre eles, há o que o terceiro filho da rainha não era filho de Philip.
A proximidade da monarca com amigos homens fez com que esse boato fosse realmente questionado. De acordo com a versão do britânico Nigel Dempster, o verdadeiro pai de Andrew era o Lorde Porchester, amigo de infância da rainha. O rumor voltou à tona com um episódio da série The Crown.
Distanciamento dos filhos
A rainha pertence a uma família tradicional inglesa, que valoriza a rigidez nos relacionamentos familiares. Dessa maneira, ao tornar-se mãe, os valores familiares moldaram sua figura materna. Não obstante, os muitos olhares sobre a realeza afirmam que a relação com seus filhos é um tanto quanto distante.
Como exemplo, podemos citar o pequeno Charles, que passou a maior parte de sua infância com babás devido a rotina conturbada da monarca. Além disso, Elizabeth II tinha horários marcados para ver o filho.
Mais tarde, quando ele atingiu seus cinco anos, o público pôde evidenciar o que era, até então, um boato. Isso porque ao voltar de uma excursão, a rainha cumprimentou o menino apenas com um aperto de mão. Devido a diversas viagens, a monarca e o duque chegaram a ficar seis meses sem contato com os filhos. A fim de amenizar a distância, eles se falavam regularmente por radiotelefones.
No entanto, isso não significa que a rainha não tinha amor por seus filhos. A própria princesa Anne revelou a revista Town & Country sobre os rumores. "Simplesmente não acredito que exista alguma evidência para sugerir que ela não estava se importando. Isso apenas pede crença".
Instinto protetor
Entretanto, mesmo sem demonstrações de afeto, Elizabeth II sempre foi muito protetora. Durante o bombardeio na Irlanda, o tio de Philip e outros três morreram. Mesmo com as perdas, o neto do duque, Timothy Knatchbull, ainda estava vivo.
Assim, a rainha decidiu mobilizar os melhores cuidados médicos ao garoto. Mais tarde, ela o convidou para ficar com ela em um de seus castelos. Mais tarde, quando a mãe do príncipe William e Harry morreu em um acidente de carro, a rainha os ofereceu o castelo da Escócia como refúgio, longe da mídia e do público.
Diferentes relações familiares
Elizabeth II e Philip sempre entravam em conflito no início do casamento, e um dos motivos era o fato do sobrenome da monarca superar o sobrenome do duque. Para evitar desavenças, a partir de 1960, todos os filhos do casal usariam o sobrenome Mountbatteb-Windsor.
Mesmo assim, seu relacionamento com Charles e com seu filho, William, ainda é mais rigoroso quando comparado a outros. Quando Harry ainda não havia se afastado da família real, sua relação com a rainha era menos formal e mais familiar, por exemplo.
Além disso, o segundo casamento de Charles não foi bem aceito pela rainha, o que gerou desarmonias. O então relacionamento do príncipe começou com um ato extraconjugal com Camilla Parker Bowles, o que fez com que a rainha ficasse furiosa. Mesmo com a oficialização do casamento, Elizabeth II sempre manteve claro sua repulsa pelo acontecimento.
Quando se trata da relação da rainha com sua filha, Anne, o cenário é um tanto quanto diferente. As duas sempre tiveram um bom relacionamento e, além disso, se aproximaram após expressar um sentimento mútuo pelos cavalos.
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