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Curiosidades / Pré-História

Predador histórico: o que fez o Megalodon desaparecer?

Um dos maiores animais que habitou o planeta estava no topo da cadeia alimentar, mas isso não foi o suficiente para evitar sua extinção

Alana Sousa Publicado em 01/11/2020, às 07h00 - Atualizado às 13h48

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Ilustração do gigante tubarão Megalodon - Divulgação
Ilustração do gigante tubarão Megalodon - Divulgação

O maior tubarão que já existiu foi o Megalodon. Um feroz predador que viveu há 2,6 milhões de anos e podia atingir um impressionante tamanho. Sua cabeça media 4,65 metros e, sua cauda, cerca de 3,85 metros de altura, com 250 dentes serrilhados.

A fera marinha precisava caçar grandes presas, que satisfizessem sua insaciável fome, por isso se alimentavam de baleias, focas e tartarugas marinhas. Um dos maiores animais de toda a história do planeta Terra, sua presença nos mares também teve um impacto ecológico no ecossistema do Mioceno Inferior ao Plioceno, acreditam os estudiosos.

O animal foi mencionado pela primeira vez no século 17, quando o naturalista dinamarquês Nicolas Steno identificou os dentes encontrados como sendo de tubarões. Até essa época, desde a Antiguidade, os objetos eram localizados nas costas em diferentes partes do mundo, mas ninguém sabia exatamente o que eram.

O gigante tubarão em ilustração / Crédito: Divulgação

Como não existem fósseis completos do corpo do Megalodon, os conhecimentos sobre sua dieta, vida e habitat são atingidos a partir de estudos dos dentes, muito mais fáceis, e de certo modo, mais comuns, entre os especialistas.

Reinando todo o globo enquanto estavam vivos, ossos desses gigantes animais foram descobertos em diferentes lugares, como Europa, África, Américas e Austrália — apontando para uma verdadeira dominação mundial.

Entretanto, o maior questionamento sobre o tubarão é qual a razão por trás de sua extinção. Sabe-se que eles estavam no topo da cadeia alimentar, então o que teria levado ao desaparecimento desses temidos monstros marinhos?

Extinção

Embora algumas produções recentes de Hollywood alimentem a teoria da conspiração de que o Megalodon ainda vive nas profundezas do oceano, para os pesquisadores o animal está definitivamente extinto, não sobrando espaço para dúvida.

Todavia, o motivo que levou ao fim dos grandes tubarões ainda divide opniões. Sem uma razão definitiva que explique a extinção, estudiosos sugerem teses que podem explicar esse declínio. A primeira hipótese — e mais aceita — envolve as mudanças climáticas.

Analisando a glaciação dos polos, a escassez de suas presas pode ter influenciado diretamente na falta de alimento para os megalodontes, que por sua vez, necessitavam de grandes quantidades de comida para sobreviver.

Réplica da boca do tubarão em museu nos EUA / Crédito: Wikimedia Commons

Criaturas mais ágeis e pequenas se espalharam pelo oceano, mas elas eram rápidas e conseguiam fugir do gigante tubarão que, devido ao seu tamanho, se movimentava mais lentamente.

Apesar de essa ser a tese mais provável, o paleontólogo Robert Boessenecker acredita em uma versão mais inusitada para este desaparecimento. O professor da Universidade Estadual de Montana, além de afirmar que o animal sumiu há 3,6 milhões de anos — 1 milhão a mais do que se pensava —, credita a outro bicho o motivo da extinção.

Para ele, o tubarão-branco, que surgiu nesse mesmo período, se estabeleceu na hierarquia marinha, colocando um fim iminente ao reinado do Megalodon. “Você pode ter uma incerteza maior sobre o momento mais provável da extinção, mas não estaria descartando informações valiosas”, explicou Boessenecker à National Geographic.


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