Em 2017, pesquisadores revelaram que esse peixe foi um dos maiores predadores marinhos da pré-história, tendo uma mordida que poderia chegar a ser 10 mil vezes mais forte do que a de um tubarão-branco
O Dunkleosteus terrelli foi um predador dominante. Esse peixe pré-histórico pesava 4000 kg e tinha 10 metros de comprimento, porém, até então, não se sabia que ele também teria uma mordida tão forte que era capaz de exercer uma pressão equivalente ao peso de mais de 5.500 mil kg com a sua "super-mandíbula". Esse estudo foi publicado no "Biology Letters", da Royal Society, a academia real de ciências do Reino Unido em 2017.
Impressionados com a pesquisa britânica, cientistas do Museu Field, nos Estados Unidos, reconstruíram, a partir de um crânio fossilizado, um peixe Dunkleosteus biomecânico, com o objetivo de descobrir como um peixe tão pesado era capaz de abocanhar suas presas com tanta velocidade e impacto - chegando a ser tão forte quanto a de um tiranossauro.
"A parte mais interessante desse trabalho de pesquisa foi a descoberta de que esse peixe de couraça pesada pudesse ter sido tão veloz durante a abertura da mandíbula e tão poderoso na hora de fechá-la", afirmou Mark Westneat, um dos autores do estudo.
O resultado desse experimento compreendeu que o desenho do crânio desse peixe era exclusivo e único, dando à ele a possibilidade de usar e mexer diferentes músculos para abrir e fechar a boca. Essas características fizeram dele um dos primeiros grandes predadores vertebrados já registrados até hoje.
O animal
Ele possuía um mecanismo de ligação específico para a abertura da mandíbula, que se conectava com o crânio, o escudo torácico, a mandíbula inferior e os músculos bucais, todos unidos por articulações móveis. Em comparação com um tubarão-branco, o Dunkleosteus desenvolveu mandíbulas capazes de devorar presas maiores do que seu tamanho, 100 milhões de anos antes do primeiro aparecimento dessas "super mandíbulas" nos tubarões atuais.
"O Dunkleosteus era capaz de devorar qualquer coisa em seu ambiente", disse Philip Anderson, da Universidade de Chicago". Na água, o Dunkleosteus terrelli produzia uma força de sucção tão alta, que era capaz de puxar e sugar as presas para dentro de sua boca, independente do tamanho delas.
Fósseis desse animal foram revelados na Europa e norte de África, e provavelmente habitava águas costeiras. Essa distribuição geográfica indica que esse animal estaria no topo da cadeia alimentar daquela época.
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