Relatos de funcionários abordam uma inusitada coleção de ursinhos de pelúcia de um dos filhos da rainha Elizabeth II; veja quem
Em "A Grande Entrevista", novo filme da plataforma de streaming Netflix, os assinantes acompanham os bastidores de uma das entrevistas mais polêmicas da família real britânica.
Em 2019, o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, decidiu explicar sua ligação com Jeffrey Epstein, milionário acusado de tráfico sexual de menores de idade. Entretanto, o que se viu foi um fiasco em relações-públicas.
"Inspirado em uma história real, este drama mostra por que a entrevista do príncipe Andrew no Newsnight foi o maior furo de reportagem de 2019. Mas quem o convenceu a participar?", destaca a sinopse da Netflix.
No filme, uma cena chama atenção. O filho da rainha perde a paciência com uma funcionária que não organizou corretamente sua coleção de ursinhos de pelúcia, que podem ser encontradas em cima de sua cama.
Assim, fica a dúvida: a cena é ficção? Um dos filhos da rainha Elizabeth II, de fato, tinha tal coleção de ursinhos de pelúcia?
Essa informação não é novidade. Charlotte Briggs, que já trabalhou no Palácio de Buckingham nos anos 90, afirmou que já chegou a ficar mais de uma hora organizando a coleção do príncipe Andrew.
"Assim que consegui o trabalho, fui informada dos ursinhos, e me ensinaram como Andrew queria que fossem organizados. Tive um dia inteiro de treinamento. Tudo tinha que estar no lugar certo. Era algo muito peculiar, muito estranho", afirmou Charlotte Briggs ao The Sun. "Ele já era um homem adulto que serviu ao Exército na Guerra das Malvinas, mas amava demais os ursinhos e era muito claro em relação a como queria que fossem organizados".
Além disso, os ursinhos precisariam ficar alinhados quando Andrew fosse dormir. Assim, uma desorganização já irritava o príncipe, que brigava com funcionárias que não seguiam as instruções.
A coleção era variada: tinha hipopótamo, pantera, um bichinho que segurava um coração e outros com roupas de marinheiro.
"Cada um tinha seu lugar. Precisávamos empilhar os pequenos em uma lareira que não era usada, de novo, em ordem de tamanho para que ficassem bonitinhos. Os dois favoritos sentavam em tronos, um em cada lado da cama. Os outros ficavam no pé da cama, no chão", disse ela.
Quem também falou sobre os ursinhos é Paul Page, ex-segurança da realeza. No documentário "Prince Andrew and the Paedophile", ele disse que chegou a encontrar de 50 a 60 brinquedos na cama do duque de Iorque.
"Havia um cartão em uma gaveta e era uma foto desses ursos todos in loco", afirmou ele. "A razão para a imagem plastificada era que se os ursos não fossem colocados de volta na ordem certa pelas empregadas, ele gritaria e berraria".
O próprio Andrew teria comentado a sua coleção em 2010, repercute o The Sun: "Sempre colecionei ursinhos de pelúcia. Em todos os lugares que ia na Marinha, costumava comprar um ursinho de pelúcia, então tenho uma coleção de todo o mundo de um tipo ou outro", explicou.