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Curiosidades / Sinéad O'Connor

Em entrevista, Sinéad O'Connor revelou alfinetada de Madonna

Em entrevista antiga, Sinéad O'Connor falou sobre feminismo e relembrou alfinetada que escutou de Madonna

Redação Publicado em 26/07/2023, às 16h47 - Atualizado às 16h48

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Sinéad O'Connor (à esqu.) e Madonna (à dir.) - Reprodução/Vídeo/Madonna e Getty Images
Sinéad O'Connor (à esqu.) e Madonna (à dir.) - Reprodução/Vídeo/Madonna e Getty Images

Faleceu aos 56 anos a talentosa Sinéad O'Connor. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 26. Com uma carreira marcada por momentos intensos, Sinéad ficou mundialmente famosa com sua versão de 'Nothing compares 2 U', canção do astro Prince

Com um estilo diferente das rivais e irlandesa, Sinéad conquistou o público ao se diferenciar do que era apresentado por artistas femininas da época. Careca e com roupas confortáveis em cima do palco, a cantora se tornou um conhecido nome na história da música.

Em entrevista à Revista Spin, em 1991, a artista relembrou diversos aspectos de sua carreira e até mesmo revelou uma alfinetada que recebeu da cantora Madonna. Tudo começou quando a cantora foi questionada se acreditava na existência de 'um medo social das mulheres'. A cantora foi direta: "Sim, e é por isso que as mulheres são controladas. As mulheres que são admiradas são as que têm cabelos loiros e lábios grandes e usam batom vermelho e usam saias curtas, porque essa é uma imagem aceitável de uma mulher", destacou ela.

Em seguida, foi questionada o motivo pelo qual acredita nisso. "Porque é seguro. Não é ameaçador, não é intimidador. Estou ameaçando e estou intimidando porque não me conformo com nenhuma dessas coisas e apenas digo o que penso", explicou a artista.

A fala de Madonna

Em seguida, ela falou sobre Madonna ser admirada na América por 'fazer campanha pelos direitos das mulheres', no entanto, a criticou por não ser 'sedutora'. De acordo com Sinéad, Madonna afirmou que ela parecia 'ter brigado com um cortador de grama'. 

"Madonna é provavelmente o maior modelo para mulheres na América. Há uma mulher que as pessoas admiram por fazer campanha pelos direitos das mulheres. Uma mulher que, de forma abusiva comigo, disse que eu parecia ter brigado com um cortador de grama e que era tão sexy quanto uma veneziana. Agora, há a mulher que a América admira como uma ativista pelas mulheres, criticando outra mulher por não ser sedutora", afirmou a artista. 

Sinéad também disse que não era feminista, mas sim uma humanista. "Não, eu não sou feminista ou qualquer coisa-ista. Eu sou apenas uma humanista. Eu acredito nos seres humanos, e acredito em Deus. E vivo minha vida através das coisas em que acredito. Isso é tudo. Tenho uma noção de por que estou na terra, de para onde vou depois", explicou ela.