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Curiosidades / Egito Antigo

Da Pedra de roseta ao busto de Nefertiti: 5 peças egípcias raras, que não estavam no Egito

Embora exista uma campanha de repatriação dos importantes artefatos da civilização, muitos estiveram fora de seu país de origem

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 04/04/2021, às 08h00

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O importante busto da rainha - Getty Images
O importante busto da rainha - Getty Images

O Egito é um dos lugares mais impressionantes do mundo, que guarda construções, artefatos e cadáveres que se tornaram icônicos. Entre múmias, pirâmides e máscaras funerárias, as descobertas arqueológicas feitas na região sempre fazem história.

No entanto, muitos desses itens raros não permanecem no território. Ao longo dos séculos, artefatos foram levados por outras nações, dados de presente por governante, perdidos e até mesmo vendidos. Existe atualmente uma política de recuperação desses artefatos. 

Pensando nisso, o site Aventuras na História separou 5 artefatos do Egito Antigo que não estão no Egito. Confira!

1. Pedra de roseta

A Pedra de Roseta / Crédito: Wikimedia Commons 

Uma das mais importantes descobertas do Egito Antigo, a Pedra de Roseta, como ficou conhecida, data de 196 a.C, do período Ptolemaico. Trata-se de um bloco de quase 760 quilos que guarda inúmeros mistérios do passado da região. Ela foi responsável por ajudar no entendimento de hieróglifos, por exemplo.

Mas, desde 1799, quando soldados de Napoleão Bonaparte levaram a pedra, até hoje, ela permanece fora do Egito. Com a derrota da França, o artefato notável foi levado para a Inglaterra. Desde então, a Pedra de Roseta está exposta no Museu Britânico, em Londres, ainda que, ao longo dos anos, autoridades egípcias tenham pedido pelo retorno do item.


2. Estátua de Ramsés II

A estátua do faraó / Crédito: Wikimedia Commons

Muitas estátuas do grande faraó Ramsés II foram encontradas ao longo dos séculos no Egito. Algumas estão em exposição no país, mas outras podem ser vistas em outras regiões. Uma das estátuas de Ramsés, em que ele está sentado, já foi item do Museu Egípcio de Turim, na Itália.

Como o próprio nome diz, a instituição é “museu egípcio”, fora do Egito. Lá, estão inúmeros artefatos que remontam dos mais diferentes períodos históricos da importante civilização.


3. Estátua de Hemiunu

Crédito: Wikimedia Commons

Em 1912, escavações realizadas por equipes de arqueólogos alemães no Egito revelaram uma estátua em tamanho real de um homem dentro de uma tumba. Acredita-se que ele tenha sido um dos arquitetos responsáveis pela construção da icônica Grande Pirâmide de Gizé.

Logo após a descoberta, o artefato foi levado para a Alemanha, onde está até a atualidade. O item que faz parte da rica história do Egito foi colocado em exposição no Museu Roemer un Pelizaeus, em Hildesheim, que está localizado ao norte alemão.

Em 2020, o epitólogo Zahi Hawass comentou sobre o episódio, conforme repercutido pelo Jerusalem Post. “O único museu que concordou em enviar o artefato por empréstimo foi o Hildesheim [museu]”, disse Hawass.


4. Busto de Nefertiti

Busto em exposição na Alemanha / Crédito: Getty Images

O busto da notável rainha egípcia Nefertiti, esposa do faraó Aquenáton, foi descoberto em 1912 por expedições de pesquisadores alemães. Ele é feito em calcário, e possui 3.400 anos de idade, com uma importância histórica incontestável.

O objeto foi levado para a Alemanha, onde passou por diferentes procedimentos de conservação. Hoje, ele está no Museu Neues, que fica em Berlim, ainda que existam inúmeros processos que tentam repatriar o documento de cultura material.


5. Barba da esfinge

Crédito: Wikimedia Commons

A Esfinge esconde segredos que, até hoje, não foram decifrados. Ainda existem muitas lendas sobre sua descoberta e, inclusive, sobre o que aconteceu com o seu nariz. No entanto, o que sabemos de fato é que a barba da esfinge não está anexada em seu queixo, mas sim em Londres.

Em 1818, o pedaço da grande escultura foi levado para a Inglaterra e permanece lá desde então, mais especificamente no Museu Britânico. No entanto, embora o item tenha uma extrema importância para o Egito, ele não apresenta tamanha expressividade no local onde está guardado.


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