Audrey Hepburn levava seu yorkshire terrier para passar de bicicleta, enquanto o macaco de Elvis bebia uísque; conheça essa e outras histórias!
Em um mundo onde a fama e o dinheiro atrai o interesse, essas figuras históricas conseguiram encontrar uma companhia verdadeira em seus animais de estimação — que ofereceram todo amor e carinho que riqueza alguma pode comprar. Confira a seguir alguns pets que entraram para a História!
No final da Segunda Guerra do Ópio, travada pela China e Reino Unido em meados do século 19, os soldados britânicos roubaram um cão pequinês durante um bárbaro saque no palácio imperial chinês para dar de presente à Rainha Vitória, uma grande admiradora de animais.
A monarca ficou tão apegada ao bichinho que encomendou um quadro dele ao lado de um vaso chinês — provavelmente uma das mais de 1,6 milhão de antiguidades chinesas saqueadas no episódio, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), expostas em cerca de 200 museus pelo mundo. O nome do cãozinho na nova casa real? Looty, palavra equivalente a "saque" em inglês.
Salvador Dalí, um dos mais importantes e enigmáticos artistas de vanguarda do século 20, teve uma vida curiosa e com detalhes tão insanos e singulares quanto sua própria arte surrealista.
Apaixonado por gatos e animais exóticos, em sua casa, o espanhol reunia bichos de origens diversas e distantes de onde vivia, em Madri, e pouco habituados, incluindo duas espécies oriundas da América: um tamanduá-bandeira e uma jaguatirica chamada Babou, seu companheiro de estimação mais fiel.
Com o jovem felino, o pintor frequentava restaurantes, viagens e hotéis de luxo, levando-o até mesmo a uma longa travessia em navio transatlântico.
Um dos 10 mil cavalos de corrida que Roma importava anualmente da Hispânia (atual Península Ibérica), entre 37 e 41 d.C., conquistou o coração do então imperador romano Calígula, que batizou o animal de Incitatus (Impetuoso).
Diz a lenda, segundo o historiador romano Suetônio, que este amor foi tão grande que o soberano chegou a nomear o bicho de Cônsul da Bitínia (uma afronta ao Senado) e também colocou 18 servos à sua disposição, além de ordenar a construção de um estábulo de mármore com uma manjedoura de marfim.
Ao longo do dia, Incitatus usava um colar de pedras preciosas e, à noite, mantos da cor púrpura típica dos trajes imperiais da época.
Além de bagunçar os sets de filmagem, o macaco de estimação de Elvis Presley, Scatter, bebia uísque e incomodava as mulheres com a mania de levantar suas saias.
+ Scatter: A saga do macaco travesso de Elvis Presley
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Travessuras como essas, frequentes na década de 1960, serviram de inspiração para a série Agente Elvis (Netflix, 2023), que retrata as aventuras do rei do rock no mundo da espionagem ao lado de seu macaco mulherengo e usuário de cocaína. Na animação (não indicada para crianças), o personagem também se chama Scatter.
Carinhosamente conhecido como o 'Primeiro Gato', Socks foi o pet da família do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Além dele, muitos outros animais de estimação já moraram na Casa Branca, em Washington, desde cachorros, gatos e cavalos até ursos, tigres e crocodilos.
Entre os presidentes americanos que já viveram na mansão, apenas três não tiveram animal: James K. Polk, Andrew Johnson e Donald Trump.
Audrey Hepburn e seu yorkshire terrier, Mr. Famous, eram tão inseparáveis que o cãozinho chegou a ganhar uma participação especial no filme Funny Face, de 1957. Para a atriz, os cachorros eram parte essencial da felicidade.
Não consigo pensar em nada que deixe alguém mais feliz do que abraçar, brincar e começar o dia com um cachorrinho quentinho", dizia.
Ao longo da vida, Audrey foi fotografada com muitos cães diferentes, mas nenhum tanto quanto Mr. Famous.