Presidenta da associação de travestis do Brasil, Keila Simpson estava a caminho do México
Redação Publicado em 02/05/2022, às 12h00
A presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), Keila Simpson, 55, protagonizou um constrangimento em decorrência ao uso de seu nome social no aeroporto do México, no último domingo, 1°, sendo detida e, consequentemente, impedida de permanecer no território mexicano.
Em mensagem publicada em suas redes sociais, ela teve de aguardar cerca de dez horas para uma resolução negativa no aeroporto, recebendo apenas pão e uma massa feita de feijão, classificada como a pior coisa que comeu na vida: "Foi constrangedor, mas como eu digo sempre, para travesti nada é fácil".
No México, ocorre o Fórum Social Mundial, onde Keila representaria a Antra — que reúne mais de 170 ONGs em todo o país. Contudo, ela reitera que foi barrada, principalmente, pela condição de travesti e por não esconder a identidade, acrescentando que o país visitado está atrasado em termos de emissão de documentos, como informou o jornal O Globo.
A advogada mexicana, ativista e mulher trans, Jéssica Majerne, tentou ajudar a colega de causa com uma medida cautelar no México, tentando impedir a deportação, mas não obteve sucesso.
No momento da divulgação da decisão, a Abong, ANTRA e o Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABLGT) se mobilizaram para divulgar o caso e estudam ações para o caso.
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