A Scotland Yard reconheceu erro nas prisões, mas grupo anti-monarquia não aceitou desculpas
Redação Publicado em 09/05/2023, às 15h50 - Atualizado às 15h54
Após ter realizado diversas prisões de manifestantes anti-monarquia no sábado (6), durante a coroação do rei Charles III, a Polícia Metropolitana de Londres expressou “arrependimento”. Segundo uma revisão da própria Scotland Yard (sede da Polícia Metropolitana), foi descoberto que ao menos seis manifestantes do grupo anti-monarquia Republic foram presos antes do início da procissão real.
Logo, não havia nenhum indício de que eles tinham qualquer intenção de cometer algum tipo de crime. Estes seis foram presos quando seus veículos foram parados próximos à rota da procissão por policiais que tinham certeza de que o grupo planejava se amarrar a obstáculos próximos da parada, a fim de não serem removidos.
Como desculpa, os policiais utilizaram mudanças na Lei de Ordem Pública do Reino Unido, que foi aprovada dias antes da semana da coroação. Essa lei tornou ilegal a prática de se amarrar a objetos para evitar a remoção de manifestantes.
Rishi Sunak, primeiro-ministro britânico, que é conservador, defendeu a ação policial e desconversou sobre o assunto, afirmando que o mais importante era que a festa da coroação havia sido um sucesso, de acordo com a CNN Brasil.
Mais de 60 manifestantesforam presos, no total, por atos pacíficos contra a monarquia durante a coroação, mas somente 4 foram indiciados com algum tipo de evidência de que iriam cometer algum crime.
Já Mark Rowley, chefe da Scotland Yard, afirmou que apoiou a ação dos policiais, ainda afirmando também que tenha sido “infeliz” que aqueles que foram presos não puderam se unir aos outros ativistas.
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