A continuidade da investigação, todavia, é barrada por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia
Redação Publicado em 08/09/2022, às 13h32
Autoridades ucranianas realizaram nesta semana a prisão de um suspeito por envolvimento no tráfico sexual de 15 crianças russas. Infelizmente, as vítimas moram na Rússia, de forma que a continuidade das investigações é impedida pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Os pequenos teriam sido forçados a produzir conteúdos pornográficos na forma de fotos e vídeos que foram posteriormente distribuídos entre os dois países. O ucraniano preso, por sua vez, seria um cliente dos traficantes, possuindo mais de mil arquivos de material criminoso em seu computador pessoal.
Vale destacar que esses registros mostravam dezenas de vítimas diferentes, de forma que as 15 citadas são apenas as que puderam ser identificadas pelos investigadores.
Os responsáveis pelo abuso dos menores, todavia, não podem ser rastreados até que as relações diplomáticas russo-ucranianas sejam restauradas, uma vez que a Justiça de ambos os territórios precisaria colaborar para identificar os culpados.
“Infelizmente, esses tipos de crimes são comuns em todos os lugares, na Ucrânia e na Europa. Mas o que nos aterroriza é a grande escala desses crimes na Rússia", relatou Oleh Tkalenko, o promotor de Kiev que liderou a apuração do caso, segundo repercutido pelo The Guardian.
As vítimas desses crimes são os segmentos mais vulneráveis da população. Os pais que forçam seus filhos a fazer isso são extremamente pobres. E é muito difícil impedir que esses arquivos se espalhem. E é realmente frustrante porque, devido ao conflito, todos os nossos contatos com colegas russos foram cortados", explicou ainda.
Mulher sofre queimaduras graves ao cair em poço de água termal em Yellowstone
O 'código secreto' de Kate Middleton para chamar atenção dos filhos em público
Titan: Vídeo mostra momento exato em que destroços do submarino são encontrados
Harry e William já eram distantes antes mesmo da morte de Diana, diz biógrafa
Em novo documentário, Mohamed Al-Fayed é acusado de abusar de cinco mulheres
Fisiculturista chinês morre afogado após entrar em área proibida na China