Homem realiza ataque com espada e fere cinco pessoas em Londres

Na manhã desta terça-feira, 30, um homem protagonizou um brutal ataque com espada no nordeste de Londres, perto de uma estação de metrô. Ao todo, ele feriu cinco pessoas, entre elas um adolescente de 13 anos que até foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Além dele, os outros feridos eram dois civis e dois policiais, mas estes não correm risco de vida. Segundo Stuart Bell, superintendente-chefe da Polícia Metropolitana de Londres, os agentes precisaram passar por cirurgia, e passam bem.

As autoridades foram acionadas por volta das 7hrs de hoje (3h em Brasília), quando o agressor, de 36 anos, jogou o carro que dirigia contra uma residência, na área de Thurlow Gardens. Então, para a surpresa de todos por ali, ele desceu do carro carregando uma espada, e esfaqueou pedestres no entorno da estação de metrô Hainault.

Conforme relatado por uma testemunha à Radio 5 Live, o suspeito tentou invadir uma casa, mas a polícia lhe deu um choque, e foi então que o capturaram, 22 minutos após iniciar os ataques.

Agora, a polícia de Londres investiga o caso, mas o que disseram até o momento é que o caso não possui qualquer relação com terrorismo: "Não acreditamos que exista qualquer ameaça contínua à comunidade em geral. Não estamos à procura de mais suspeitos. Este incidente não parece estar relacionado com terrorismo".

Crescente de violência

Após o ataque, o atual primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, lamentou o caso: "Este é um incidente chocante. Meus pensamentos estão com as pessoas afetadas e suas famílias. Essa violência não tem lugar em nossas ruas", disse ele, conforme repercutido pelo The Guardian.

Este ataque, porém, é apenas mais um caso no Reino Unido, onde vem se notando uma crescente no número de ataques com facas e espadas. Dados oficiais do governo britânico pontuam que, no ano passado para cá, a incidência desses ataques aumentou em 7% na Inglaterra e no País de Gales, e especificamente em Londres voltou ao mesmo nível de incidência que antes da pandemia de Covid-19.