Dilma Rousseff - Getty Images
Golpe de 1964

"A História não apaga os sinais de traição à democracia", diz Dilma Rousseff sobre o Golpe de 1964

Através das redes sociais, a ex-presidenta Dilma Rousseff relembrou o Golpe de 1964 e chamou atenção para que a história não seja apagada

Thiago Lincolins Publicado em 31/03/2024, às 14h25

No dia em que o Brasil relembra os 60 anos do golpe militar de 1964, a ex-presidenta Dilma Rousseff, vítima de tortura na ditadura, se manifestou a respeito da data.

Em texto publicado nas redes sociais, Dilma falou sobre a importância de manter viva a memória e a verdade a respeito do movimento que derrubou o presidente em exercício, João Goulart e iniciou uma ditadura que durou até a redemocratização, em 1985.

"Manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe militar que ocorreu no Brasil há 60 anos, em 31 de março de 1964, é crucial para assegurar que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023", escreveu Dilma.

O texto

Dilma também comparou o episódio com o cenário atual e relembrou a figura de Goulart, que morreu no exílio.

"Como tentaram agora, naquela época, infelizmente, conseguiram. Forças reacionárias e conservadoras se uniram, rasgaram a Constituição, traíram a democracia, e eliminaram as conquistas culturais, sociais e econômicas da sociedade brasileira. O presidente João Goulart, legitimamente eleito, foi derrubado e morreu no exílio", continuou ela.

Dilma também aproveita a data para destacar que a História não elimina sinais de traição a democracia.

"No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos", escreveu Dilma. "Tampouco resgata aqueles que apoiaram o ataque às instituições, à democracia e aos ideais de uma sociedade mais justa e menos desigual. Ditadura nunca mais!".

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