Pedaço de foguete registrado em vídeo vagando na órbita terrestre - Reprodução/Vídeo/YouTube/@VideoFromSpace
Espaço

Empresa japonesa divulga vídeo de pedaço de foguete vagando no espaço

Pedaço de foguete é apenas um dos milhares de detritos espaciais que orbitam a Terra, e podem oferecer risco para satélites operacionais

Éric Moreira Publicado em 01/08/2024, às 09h28

Embora não possamos ver com facilidade, a verdade é que a humanidade já polui até mesmo fora do próprio planeta. A todo momento, inúmeros detritos especiais viajam orbitando a Terra e, recentemente, uma empresa japonesa que pretende trabalhar na remoção de lixo espacial fez um registro impressionante de um pedaço de foguete desativado vagando sem rumo pelo espaço.

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), cerca de 40.500 objetos com mais de 10 centímetros atravessam a órbita da Terra nesse exato momento (sem mencionar outros milhões de fragmentos menores). Ainda assim, registros detalhados de objetos grandes vagando pelo espaço ainda chamam bastante atenção.

Conforme repercute pela Revista Galileu, as imagens recentes são de autoria da Astroscale, uma empresa japonesa que atua na remoção de detritos espaciais. Confira:

Com uma missão nova, a ADRAS-J, a empresa conclui a primeira tentativa de se aproximar do grande detrito espacial, no que pode ser o pontapé inicial de um futuro serviço de remoção de lixo espacial. O projeto é financiado pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA).

O vídeo em questão consiste em uma sequência de fotos tiradas a apenas 50 metros de distância do estágio superior do foguete. Vale mencionar que estágio é o nome dado a cada uma das partes das espaçonaves, que são desprendidas de seu conjunto ao longo do voo. Surpreendentemente, o objeto avistado — com 11 metros de comprimento — não apresentava nenhum tipo de dano substancial.

Remoção de detritos

A importância do trabalho de remoção de detritos se deve ao fato de que, conforme estes objetos em órbita se acumulam, eles podem se tornar um risco cada vez maior para satélites operacionais ainda em órbita, sem mencionar à Estação Espacial Internacional (ISS).

No entanto, segundo a Astroscale, os detritos não contam com nenhum tipo de tecnologia que possibilite um acoplamento fácil para sua remoção, o que torna a missão ainda mais difícil.

As informações obtidas com essas imagens fornecerão dados essenciais que darão suporte a uma futura missão para capturar e remover o objeto", pontua a empresa japonesa em comunicado divulgado na última terça-feira, 30.

Mesmo assim, com os voos recentes de reconhecimento, bem como as imagens capturadas, os pesquisadores da Astroscale agora trabalham para ministrar uma próxima missão, para a derradeira fase de remoção, que deve agarrar o pedaço de foguete com um grande braço robótico.

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