A devolução pelo governo norte-americano do patrimônio cultural chinês faz parte de um acordo firmado pelos países
Ingredi Brunato Publicado em 17/11/2020, às 15h26
No último sábado, 14, 361 artefatos chineses do período Neolítico foram afinal expostos no Museu de Nanjing, um dos três maiores da China, após terem passado anos nos Estados Unidos.
As relíquias teriam sido recuperadas em fevereiro deste ano, graças a uma parceria da Administração do Patrimônio Cultural Nacional da China com o governo norte-americano, sendo apreendidas pelo FBI.
A coleção de antiguidades inclui itens não só de pedra, mas também de jade, bronze e cerâmica. Além dos objetos datados do Neolítico, existem alguns da Dinastia Qing (1644-1911). A maioria deles também teria sido originada de sepulturas.
O lote de material arqueológico devolvido seria ainda parte de um acordo bilateral entre os EUA e a China, que não apenas prevê o retorno de artefatos chineses para seu país de origem, mas também previne o escape desse patrimônio cultural no futuro, estabelecendo uma restrição a importações dessa natureza para o país norte-americano.
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