Análises e pesquisas revelaram se tratar de um valioso objeto usado em salões na identificação de áreas de exame
Um grupo de crianças na China brincava num campo em Pequim quando se depararam com uma placa simples que trazia inscrições bem preservadas. Com a ajuda dos pais, encaminharam o artefato ao Departamento de Relíquias Culturais.
Em posse do objeto, o órgão pôde divulgar informações básicas: o utensílio de pedra, com as beiradas danificadas, tem 93 cm de comprimento e 35 de largura, com uma espessura de cerca de 15 cm. A datação tem origem direta na Dinastia Qing, última do Império.
A superfície do objeto possui uma cor azul esverdeada com a caligrafia bem visível e preservada. O objeto raro é uma “placa de parede da sala de exames de Huzhou na dinastia Qing", segundo o órgão do governo, trata-se de um patrimônio documental do Salão da Guilda de Pequim.
“A pedra escolhida para a placa é uma pequena azul produzida na área em torno do oeste de Pequim. Isso é mais comum em inscrições de pedra durante as dinastias Ming e Qing”, afirma o arqueólogo Ren You em entrevista ao site de notícias China News.
O objeto é marcado por uma raridade considerável. Uma averiguação jornalística na região alegou que esses objetos, que podem ser do século 19 ou início do 20, são cada vez menos encontrados em uso nos salões da capital.
“Os salões de Pequim estão em declínio e a perda é placas é muito comum”, afirma China News. O tipo de instituição foi comum durante as dinastias Ming e Quing, até que a construção no centro da capital foi proibida pelo governo.
Esses locais de exame do governo foram deixados de lado depois que a imperatriz Cixi baniu esse tipo de julgamento do Império.