Em busca de fortalecer laços e realizar alianças políticas, várias figuras de realeza pela história se casaram com familiares; confira lista!
Éric Moreira Publicado em 09/09/2024, às 19h00 - Atualizado em 11/09/2024, às 18h38
Quando observamos a história mais atentamente, é possível perceber uma peculiaridade bastante comum nas estruturas das realezas que já existiram em diferentes lugares do mundo: geralmente, o trono é hereditário, passado de pai para filho, em prol de se perpetuar uma linhagem governante.
Com isso, juntamente ao fato de muitos desses impérios serem expansionistas e buscarem cada vez mais influência, também notou-se que, com o tempo, algumas famílias começaram a se misturar, mas mantendo sempre descendentes de linhagens específicas no poder.
Confira abaixo 5 casais da realeza que eram formados por membros com alguma relação familiar:
Com um longo reinado de 63 anos e 216 dias, a rainha Vitória foi uma das mais influentes monarcas da realeza britânica de todos os tempos, sendo o tempo de seu reinado o período conhecido como "Era Vitoriana". Ela foi casada com Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, de quem era prima de primeiro grau.
Segundo o Times of India, justamente pensando em fortalecer fronteiras e manter a paz entre famílias, a rainha Vitória casou-se com o príncipe Alberto, seu primo de primeiro grau, com quem compartilhava o mesmo avô.
Alberto era filho de Ernesto I, Duque de Saxe-Coburgo-Gota, que tinha como pai Francisco, Duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld; já ela era filha da irmã mais nova de Ernesto I, Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld.
Em 2021, a série ‘A Imperatriz’, da Netflix, chamou atenção ao se basear na trajetória de Isabel da Baviera, Imperatriz da Áustria, descrita como uma figura de personalidade livre e espirituosa, que buscava refúgio na poesia, equitação e natureza. Também conhecida como Sissi, ela foi casada com o imperador Francisco José I da Áustria.
Nascida na Casa Real Bávara de Wittelsbach, ela tornou-se Rainha da Hungria com apenas 16 anos, após casar com o imperador Francisco, que era seu primo.
Na realeza britânica, o hábito de se casar com familiares não se limitou à rainha Vitória. Seu filho e sucessor no trono, Eduardo VII, também casou-se com sua prima, Alexandra da Dinamarca. Ao seu lado, foi agraciado com o nascimento de George V, que o sucedeu e seguiu mais uma vez os passos do pai e da avó, casando-se com sua prima, Maria de Teck.
Neste caso, porém, eles não eram primos de primeiro grau. Tanto George V quanto Maria de Teck eram bisnetos do rei George III, descendentes de filhos diferentes do monarca. Portanto, eles eram primos de segundo grau.
Uma curiosidade que nem todos conhecem sobre a rainha Elizabeth II, que faleceu em 2022, é que seu casamento também era com um parente. Ela foi casada com o príncipe Philip — que faleceu em 2021, aos 99 anos —, com quem também dividia um parentesco um pouco mais distante.
Elizabeth II era bisneta do rei Eduardo II, que era o filho mais velho da rainha Vitória. Já Philip, era filho da princesa Alice, outra filha de Vitória. Na prática, Elizabeth II e Philip eram como primos distantes.
Embora muitos pensem que o casamento entre familiares seja uma tradição exclusiva de séculos atrás, mesmo o sucessor de Elizabeth, o atual rei Charles III, casou-se com uma parente. Hoje, ele é casado com a rainha consorte Camilla, mas sua primeira esposa, Diana, já estava ligada a ele pela família. Eles eram primos em sétimo grau.
Isso porque Charles descende de um filho do 3º duque de Devonshire, William Cavendish. Já a falecida Diana é descendente de Lady Elizabeth Cavendish, filha do 3º duque de Devonshire.
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