Em abril de 1912, o Titanic afundou no Oceano Atlântico após colidir com um iceberg; naufrágio se tornou o mais famoso da História
Redação Publicado em 21/07/2024, às 14h00
Mais de sete décadas após o trágico naufrágio em sua viagem inaugural de Southampton a Nova York, o Titanic foi descoberto somente em 1985, repousando nas profundezas marítimas próximo a Newfoundland, Canadá.
Este achado marcou o início de uma nova era de exploração submarina, alimentando a curiosidade de exploradores e pesquisadores em todo o mundo.
Passados mais de 111 anos da sua fatídica jornada, o transatlântico continua sendo um dos naufrágios mais fascinantes. Dada a fragilidade da estrutura remanescente, a única maneira de explorar os segredos que ele guarda é através de missões submarinas.
Quando descoberto por uma expedição franco-americana, o Titanic revelou-se dividido em duas partes, com a popa (parte traseira) severamente danificada e a proa (parte dianteira) surpreendentemente intacta.
Imagens impressionantes da proa do navio, uma hélice, janela da cabine de um oficial e até utensílios de cozinha e pratos foram divulgadas mundialmente, despertando ainda mais o interesse pelo naufrágio, repercute a Sky News.
Desde então, várias expedições foram realizadas ao local do naufrágio, incluindo pesquisas científicas detalhadas e visitas notórias do cineasta James Cameron, que contribuiu para ampliar ainda mais o conhecimento sobre a tragédia.
Muitos itens retirados da embarcação acabaram vendidos em leilão, como um cardápio de um passageiro da primeira classe, brinquedos, cachimbos e até mesmo kits de barbear.
Apesar dos esforços para proteger o local do naufrágio, a combinação das correntes profundas do Atlântico Norte e a presença da bactéria comedora de metal acelera a deterioração.
Tem-se observado um aumento nas perfurações no casco e preocupações crescentes sobre quanto tempo ainda resta para explorar o naufrágio antes que ele desapareça completamente.
Enquanto enfrentamos a inevitabilidade da decadência do Titanic, esforços estão sendo feitos para preservar digitalmente todos os detalhes possíveis. A criação de uma versão digital do navio marca um novo capítulo na exploração e pesquisa, prometendo manter viva sua história mesmo quando não for mais possível visitá-lo fisicamente.
Com as missões que precisam respeitar as diretrizes da UNESCO para a preservação de sítios subaquáticos de importância cultural, a exploração do Titanic continua sendo uma jornada ao passado. Entretanto, especialistas alertam que talvez tenhamos apenas mais 10 a 15 anos antes que o naufrágio se torne inexplorável.
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