Nova expedição, lançada na última sexta-feira, 12, passará 20 dias em alto mar e espera resultados 'nunca antes alcançados'; entenda!
Na última sexta-feira, 12, a RMS Titanic Inc., empresa que possui os direitos de salvamento do Titanic, enviou uma nova missão até os destroços do lendário transatlântico que naufragou em 1912.
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Na data em questão, uma equipe especializada em filmagem, historiadores e cientistas enviaram dois veículos operados remotamente (ROVs) — portanto, não há tripulação — para realizarem os registros fotográficos mais detalhados sobre o gigante que afundou.
Segundo recorda a BBC News, a missão acontece pouco mais de um ano depois da tragédia envolvendo o submersível Titan, da OceanGate, que implodiu enquanto levava cinco pessoas até os restos do Titanic.
A estimativa é que os veículos passem 20 dias em alto mar, logo acima dos destroços, que estão a 3.800 metros de profundidade em Newfoundland, no Canadá, no Oceano Atlântico Norte.
A missão será completamente de reconhecimento, com o objetivo de tirar milhões de fotos de alta resolução para criar um novo modelo 3D dos destroços — visto que a deterioração do tempo já deve ter deixado o modelo 'atual' ultrapassado.
Queremos ver os destroços com uma clareza e precisão nunca antes alcançadas", explicou David Gallo, líder da expedição, à BBC.
Além do mais, uma homenagem será realizada no mar em memória dos 1.500 passageiros e tripulantes que afundaram com o Titanic, em 1912, e também para as vítimas do Titan — o que inclui o francês Paul-Henri ("PH") Nargeolet; que era diretor de pesquisa da RMS Titanic Inc e deveria liderar esta expedição.
A mais recente expedição está sendo liderada pela empresa norte-americana que detém os direitos exclusivos sobre os destroços do transatlântico — já tendo retirado cerca de 5.500 objetos do fundo do mar onde o naufrágio ocorreu. A última expedição da RMS Titanic Inc. havia ocorrido em 2010.
