Moraes disse que operações da PRF não prejudicaram eleitores
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, concedeu, há pouco, uma entrevista coletiva para fazer um balanço sobre as primeiras horas da votação do segundo turno em todo o país.
Moraes afirmou que houve diminuição das filas de eleitores em relação ao primeiro turno e foi registrado número pequeno de urnas eletrônicas substituídas.
O ministro informou que foram registradas filas em postos de votação em Lisboa e Paris. Segundo Moraes, devido ao grande número de eleitores nesses locais, mais seções eleitorais deverão ser criadas em Portugal e na França nas próximas eleições.
Sobre operações policiais que estariam sendo feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas, Moraes disse que não houve prejuízos aos eleitores.
O presidente relatou que se reuniu com diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, e foi informado por ele que as operações realizadas pela corporação envolvem a fiscalização do descumprimento das regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como pneus carecas e faróis queimados, e não houve descumprimento de sua decisão.
Ontem (29), Moraes proibiu a PRF de realizar operações que pudessem afetar o transporte público de eleitores, fosse pago ou gratuito, sob pena de responsabilização criminal do diretor-geral da corporação em caso de descumprimento.
Moraes afirmou que ônibus que foram parados pelos agentes retornaram ao local de destino e que os eleitores conseguiram votar.
“O prejuízo que causou aos eleitores foi o atraso durante a inspeção. Nenhum ônibus voltou para a origem. Todos foram para a seção eleitoral e votaram”, garantiu.
Sobre o combate à divulgação de desinformação pelas redes sociais durante o pleito, Moraes disse que sete sites foram desmonetizados, 701 URLs foram removidas, 15 perfis de grandes “propagadores de desinformação˜ foram suspensos e cinco grupos no Telegram foram derrubados, um deles com 580 mil participantes.
“Nessa reta final, nós continuamos verificando e vistoriando as redes visando diminuir a inundação de notícias fraudulentas, concluiu.
Assista à entrevista na íntegra: