Saiba mais sobre o destino dos filhos do primeiro Imperador do Brasil
Dom Pedro I é um dos grandes protagonistas da história do Brasil, famoso por ter ecoado sobre ás margens do Ipiranga o grande grito de "independência ou morte", além de ter sido imperador brasileiro de 1822 a 1831. Filho de D. João VI, rei de Portugal, Dom Pedro I também ficou conhecido pelos seus comportamento impulsivos e sua fama de mulherengo.
Hoje a Aventuras na História separou para os leitores um pouco da história de alguns dos filhos do casamento legítimo do Imperador com sua esposa Maria Leopoldina, percorrendo sobre o destino daqueles que permaneceram vivos após a sua morte.
1. Maria II de Portugal (1819-1853)
Primeira filha do casal imperial, fora apelidada de "a Educadora" e "a Boa Mãe" e também atuou como Rainha de Portugal duas vezes durante sua vida: A primeira foi em Março de 1826, após seu pai ter abdicado do trono, e assim permaneceu até seu tio Miguel I, no qual mais tarde se casaria, pegar a regência do reinado; A segunda foi em 1834, no qual permaneceu no poder até sua morte em 1853.
O casamento com seu tio durou de 1802 a 1866, mas depois foi anulado em 1834, casando então com o príncipe Augusto de Beauharnais, com quem também não teve sorte: ficou viúva um ano depois. Em necessidade de um segundo marido, casou-se por procuração com o príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, com quem teve 11 filhos.
Desde a sua primeira gravidez, aos dezoito anos de idade, havia enfrentado diversos problemas. Em 15 de novembro de 1853, após o início do trabalho de parto de seu 11.º filho, no qual já nasceu sem vida, Dona Maria II morreu, aos 34 anos de idade. O processo de embasalmento ocorreu no dia 16 no panteão Real da Dinastia de Bragança, onde jaz no Mosteiro de São vicente de Fora, em Lisboa.
2. Januária de Bragança (1822-1901)
Nasceu no Rio de Janeiro no Paço de São Cristóvão. Ela perdeu a mãe aos quatro anos de idade e viveu junto com seus irmãos crescendo sob uma educação rigorosa após sua irmã mais velha, seu pai e sua madrasta Amélia de Leuchtenberg, segunda esposa de D. Pedro I, se mudarem para Portugal.
Em 1836 foi coroada Princesa Imperial do Brasil e herdeira do trono após o governo regencial entrar em crise, cargo que ficaria com ela até o nascimento do príncipe Afonso, filho de seu irmão Pedro II do Brasil.
Seu casamento foi negociado junto com o de seu irmão D. Pedro II com o Reino das Duas Sicílias, desse modo, os dois irmãos brasileiros casaram-se com dois irmãos da Sicília. Seu marido era Luís Carlos, Conde de Áquila, que era primo direto de D. Pedro I, tornando-se então D. Januária, Condessa d'Áquila. Ela faleceu em Nice, no dia 13 de março de 1901, aos 79 anos, sendo a última filha de D. Pedro I e da imperatriz Leopoldina a falecer.
3. Francisca de Bragança (1824-1898)
Princesa brasileira, acredita-se que seu nome tenha sido escolhido por seu pai em homenagem ao famoso rio São Francisco. Ela casou com Francisco, Príncipe de Joinville em 1843 e após a união o casal partiu para a França, no qual ficou conhecida como La Belle Françoise,se tornando uma das princesas mais queridas da corte europeia.
No entanto, após a monarquia ser extinta na França, em 1848, a família Orléans foi enviada para o exílio em Claremont, na Inglaterra, onde passaram algumas dificuldades financeiras, o que fez com que seu marido buscasse uma fonte de negócios nas terras catarinenses, fato que mais tarde originou a Colônia Dona Francisca, atualmente chamada de Joinville.
Também foi uma das maiores defensoras da monarquia no Brasil e lutou o resto de sua vida contra o avanço da república. A princesa só veio a falecer em 27 de março de 1898, em Paris, aos 73 anos de idade.
4. Dom Pedro de Alcântara
Conhecido como o imperador Dom Pedro II, foi o segundo monarca a reinar sobre o Brasil, sucedendo seu pai. Nasceu no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em dezembro de 1825.
Pedro II viu-se na responsabilidade de ter que suceder seu pai quando ainda era uma criança de 14 anos e através do Golpe da Maioridade iniciou o Período Regencial no Brasil, ocorrendo diversas revoltas regionais. Após completar a idade certa, o imperador continuou no poder estabelecendo seu Segundo Reinado, marcado pela Guerra do Paraguai.
A queda do Império ocorreu em 1889, um ano após a abolição da escravatura no Brasil, quando houve o processo de instituição da República, comandada por Deodoro da Fonseca. Desse modo, o imperador e sua família tiveram que sair do país,exilando-se em Paris até sua morte em dezembro de 1891.
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