O tamanho do coração de d. Pedro I, que chegou ao Brasil, chama atenção no bicentenário da Independência do Brasil
No próximo dia 7, será celebrado no Brasil o bicentenário da Independência. Para as comemorações da data especial, o coração do imperador D. Pedro I foi trazido ao país na última segunda-feira, 22.
Porém, o tamanho do órgão chamou a atenção, pois, parece “inchado”, imerso nos líquidos de conservação. Mas, o que muitos não sabem é que o coração já apresentava tal característica antes mesmo de ser colocado dentro do recipiente.
O coração, ainda no processo da autópsia, apresentou um tamanho anormal - mas nada comparado ao tamanho atual. Ou seja, a dilatação era real.
Detalhes do órgão de d. Pedro foram comentados em uma carta que d. Amélia, segunda esposa de d. Pedro, escreveu para d. Januária, a filha mais velha do imperador, dentre os que residiam no Brasil.
Na carta, ela relata que um dos pulmões tinha dois litros de água e que o coração apresentou um tamanho diferente: "O coração estava dilatado. Ah! Meu Deus, como deve [ter] sofr[ido] teu infeliz pai!!!".
Ainda no documento, d. Amélia diz: "No dia 27 [de setembro de 1834] à noite, teve lugar o enterro, vosso pai foi depositado na igreja do antigo Convento de São Vicente, junto de seus avós. Seu coração será transportado para o Porto, segundo sua última vontade".
No bicentenário da Independência do Brasil, lanço o box comemorativo com as edições ampliadas. em capa dura, das biografias que contam a história da imperatriz Leopoldina (D Leopoldina - A mulher que arquitetou a Independência do Brasil) e d. Pedro I(D Pedro I - O homem revelado por cartas e documentos inéditos).
Além disso, a data conta com um novo volume da série “A história não contada”. No livro 'Independência: a história não contada: A construção do Brasil: 1500-1825', onde é explicado o processo que resultou no 'Grito do Ipiranga' e um resumo do que veio em seguida: o nascimento e a construção – ainda em curso – de um país.