Pouco se sabe sobre a esposa de Kim Jong-un, sendo até a sua verdadeira idade um mistério
Victória Gearini Publicado em 26/05/2020, às 14h57
Desde 2012 Ri Sol-ju, a primeira-dama da Coreia do Norte passou a fazer aparições ao lado do líder Kim Jong-un. Como consequência, diversas especulações sobre a sua identidade começaram a surgir.
Segundo Sierra Madden, colaboradora da página North Korea Leadership Watch — especializada na política de Kim Jong-un — Ri Sol-ju teria sido uma cantora brilhante, que atuou como líder de uma torcida da seleção norte-coreana.
Em uma entrevista concedida à BBC, em 2017, Sierra Madden afirmou que pouco se sabe sobre a primeira dama, nem mesmo a sua verdadeira idade foi revelada. "Eles se casaram em 2009, 2010, e, antes disso, era uma cantora e uma líder de torcida. Viajava pelo Japão e Coreia do Sul", disse à BBC.
Estima-se que a primeira-dama tenha por volta dos 30 anos, devido a sua fisionomia, mas a data precisa é um mistério. Também não existem muitas fotos vinculadas a Ri Sol-ju, mas em todas ela aparece sempre muito elegante e carismática, o que levou à comparações com a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.
"Ela tem uma posição parecida com a da ex-primeira dama dos EUA porque promove temas importantes para mulheres e crianças", disse Sierra Madden em entrevista à BBC.
Cercada por muitos segredos, a dinastia Kim é, ainda, extremamente rígida, no entanto, Ri Sol-ju já quebrou alguns protocolos, ao aparecer publicamente ao lado do marido Kim Jong-un.
Em geral, pouco se sabe sobre a família de Kim Jong-un. O número de filhos que o casal tem, a idade dos líderes e outros assuntos internos permanecem uma incógnita.
Embora não se saiba ao certo quantos filhos Kim Jong-un tenha, acredita-se que o líder mundial tenha no mínimo três herdeiros. No entanto, como a identidade do primogênito nunca foi revelada, não se sabe ao certo quem será seu sucessor.
Em entrevista à BBC, a especialista em Coreia do Norte, Ankit Panda afirmou que Kim Jong-un prioriza a família e preserva a identidade deles, ao mesmo tempo em que procura se estabelecer como um líder mundial. "Isso mostra que o regime de Kim quer que o mundo veja que está cada vez mais poderoso", disse Panda à BBC.
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