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Matérias / Ciência

Reviver esposa e desejo final: Veja casos de pessoas que foram congeladas após a morte

Com a tecnologia da criogenia, pessoas foram submetidas a técnica que promete retomar a vida em plano carnal

Wallacy Ferrari Publicado em 15/10/2020, às 13h52

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Alguns dos casos de pacientes que tiveram o corpo congelado - Divulgação
Alguns dos casos de pacientes que tiveram o corpo congelado - Divulgação

O anseio pela a vida após a morte começou a ser avaliado pela ciência de maneira tecnológica durante o século 20. Assim, novas maneiras de prolongar a estadia no âmbito carnal foram cogitadas por instituições experimentais.

Avaliando isso, diversas pessoas ao redor do mundo disponibilizaram seus corpos e manifestaram, ainda em vida, o desejo de tentar, quando possível, a reanimação de seus restos mortais via criogenia — técnica inventada em 1982 para preservar membros e corpos completos com o resfriamento.

O site Aventuras na História separou casos documentados de pessoas que foram congeladas após a morte. Confira!

1. James Bedford

Câmara onde o professor foi instalado inicialmente (esq.) ao lado de retrato fotográfico (dir.) / Crédito: Divulgação

Falecido em 12 de janeiro de 1967, o professor de psicologia da Universidade da Califórnia, já com um estado agravado de câncer nos rins, topou ter o corpo congelado. Horas depois da morte, aos 73 anos de idade, teve o sangue substituído pelo composto dimetil sulfóxido, que retarda a destruição das células durante o resfriamento.

Com cinco trocas de cápsulas, o corpo do mestre encontrou um lar fixo em 1982, congelado na Fundação Alcor de Extensão da Vida, onde permanece até os dias atuais. O resfriamento já totaliza 53 anos e uma das instalações foi criada pelos filhos em casos de armazenamento provisório.


2. Matheryn Naovaratpong

Cenas do documentário Contornando a Morte (2020) / Crédito: Divulgação/ Netflix

Um raro câncer cerebral foi responsável por acometer a jovem menina tailandesa, que faleceu em 8 de janeiro de 2015, pouco antes de completar seu terceiro ano de vida. O otimismo proporcionado pela oportunidade da criogenia foi aceito encarado para que, futuramente, algum avanço científico possa fazer com que a pequena possa voltar a vida e concluir a infância.

Com isso, os restos da jovem foram armazenados num tanque no Arizona, EUA, com o cérebro e o sangue removidos para preservar o corpo em uma temperatura de -196°C — que, de acordo com os pesquisadores, não fará com que a garota esqueça dos pensamentos, ensinamentos e personalidade.


3. Zhan Wenlian

Retrato de Zhan Wenlian em vida / Crédito: Divulgação / Youtube / ACAFIDE UNAB VIMAR

O primeiro caso de criogenia na história da China ocorreu apenas em 2017, com Zhan Wenlian, que faleceu aos 49 anos em decorrência de um violento câncer de pulmão. Mesmo com o choque, o marido Gui Junmin não teve problema em oferecer o corpo da companheira com a promessa de retribuir o amparo cientifico dado durante o tratamento contra o câncer.

A chinesa teve o corpo submerso em 2 mil litros de nitrogênio líquido em um tanque no Yinfeng Biological Group em Jinan, sendo amparados pelo Hospital Qilu da Universidade de Shandong e pela empresa pioneira, a Fundação Alcor de Extensão da Vida.


4. "JS"

Tanques do Instituto Cryonics em Londres / Crédito: Divulgação

Um dos casos mais comentados na medicina britânica ocorreu em 2016 com uma paciente de 14 anos identificada apenas como "JS"; que também sofreu com um câncer raro.

A garota manifestou em carta o desejo de ser congelada criogenicamente durante os cuidados paliativos: "Tenho apenas 14 anos e não quero morrer, mas sei que vou. Acho que ser crio-preservado me dá uma chance de ser curado e acordado, mesmo daqui a centenas de anos”.

O documento, obtido pela CNN, manifesta o interesse do ato antes mesmo de seu falecimento, que ocorreu em 17 de outubro do mesmo ano, sendo conduzida para tanques do Instituto Cryonics — em medida autorizada pela Suprema Corte de Londres pelo juiz Peter Jackson.


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