A pirâmide, localizada no meio de uma aldeia irlandesa, carrega uma saga iniciada pela família Bernard
No século 19, um nobre tenente-coronel de Kinnity, aldeia central de Offaly, decidiu construir para si e sua família algo um tanto curioso. Segundo o Atlas Obscura, trata-se uma pirâmide, ideia que muito provavelmente, teria tido após uma viagem ao Egito, segundo lendas locais.
A família de Richard Wesley Bernard era muito influente. Um castelo e uma igreja, que hoje atraem muitos turistas são exemplos de construções por eles realizadas. Porém, certamente, a mais curiosa dessas obras é uma conhecida pirâmide localizada na aldeia irlandesa.
A pirâmide
A grande construção, ainda que menor que as pirâmides egípcias, fica numa colina atrás do cemitério da igreja da vila e pode ser vista de diversos pontos da cidade. O Atlas Obscura explica que se trata de uma 'réplica' da Grande Pirâmide de Gizé, uma versão bem mais recente (e menor), concluída no ano de 1834, quatro anos após o início das obras e finalizada com 9 metros.
"Ele provavelmente ficou tão impressionado e influenciado pelas enormes pirâmides que viu ali, que decidiu construir uma réplica exata de uma delas, em uma escala muito menor, para o último local de descanso da família Bernard", explica o site do Kinnitty Castle Hotel.
Nela jazem seis membros da família Bernard, os quais eram grandes proprietários de terras na região e inclusive do conhecido castelo da cidade, que hoje funciona como hotel para turistas, além de ser cenário de suntuosos casamentos.
O tenente-coronel Richard Wesley Bernard, que construiu a pirâmide de mais de 9 metros de altura, teria atuado como engenheiro e arquiteto.
O primeiro membro da família a morrer e ser sepultado na exótica pirâmide foi Margaret, que faleceu muito jovem quando, aos 24 anos de idade, em 1842.
"Os degraus descem cerca de 2,5 metros abaixo do nível do solo, onde os caixões foram colocados. Registros mostram que 6 caixões foram colocados lá", diz o site.
Com o passar dos anos, os outros cinco membros faleceram. A última pessoa foi Ellen Georgina, no ano de 1907. Desde então, a tumba se encontra permanentemente selada com suas portas de aço.
Contudo, por mais que a existência de pirâmides funerárias seja um tanto incomum na Europa, não foi apenas o tenente-coronel que se encantou por elas e quis criar uma para si. Perto dali, no condado de Wicklow, uma outra pirâmide 20 anos mais antiga que a de Kinnitty, ainda está de pé.
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