Durante a famosa Operação Valquíria, Claus von Stauffenberg tentou matar o tirano nos anos finais da Segunda Guerra
Em meados de 1944, a oposição a Hitler aumentava na mesma proporção em que a Alemanha se deteriorava militarmente. Foi aí que líderes militares utilizaram a Operação Valquíria — plano do Führer com o objetivo de manter o governo funcionando em caso de emergência — , para orquestrar a morte de Hitler, tomar controle do governo e buscar termos de paz com os Aliados.
O major Claus von Stauffenberg colocou o plano em ação em 20 de julho de 1944, depois que ele e vários outros oficiais nazistas foram convocados para uma conferência com Hitler.
Stauffenberg chegou à Toca do Lobo, em Wolfsschanze, o Quartel General Secreto de Hitler na Prússia Oriental, carregando uma pasta cheia de explosivos plásticos ligados a um fusível ácido. Após colocá-la próximo de Hitler, Stauffenberg deixou a sala. Sua bomba detonou minutos depois, explodindo uma mesa e reduzindo parte da sala a escombros.
Das 24 pessoas presentes, 18 ficaram feridas com gravidade e quatro morreram. Entre os dois com escoriações leves, estava o Führer: do cotovelo saía um filete de sangue, na mão esquerda leves escoriações e, nas pernas, estilhaços de madeira.
Stauffenberg pensou que Hitler havia morrido, e chegou a declarar aos oficiais que sua força de comando estava assumindo o governo alemão.
Cinco mil pessoas ligadas à conspiração foram presas e 200, incluindo Stauffenberg, foram executadas. E a morte de Hitler, apesar de todas as conspirações, aconteceu apenas quando o ditador quis: em 30 de abril de 1945, Hitler se suicidou com envenenamento por cianeto e arma de fogo.