Em 2017, James Cameron foi acusado por um homem de "roubar" história do filme
Se comparado a outras formas de produção artística, o cinema pode ser considerada uma arte ainda nova para a humanidade. Mas ainda assim, alguns nomes dessa indústria se destacam, obtendo bastante reconhecimento após se provarem extremamente competentes na arte.
Entre esses famosos e consagrados cineastas, um nome de bastante destaque é o do canadense James Cameron. Ao longo de sua carreira, foi responsável pelo desenvolvimento de franquias de bastante sucesso, como 'O Exterminador do Futuro' e 'Avatar', este que atualmente está no topo da lista dos filmes com maiores bilheterias da história. Porém, certamente a obra que mais alavancou sua carreira foi 'Titanic' (1997).
A história do longa de 3 horas e 14 minutos acompanha "um artista pobre e uma jovem rica que se conhecem e se apaixonam na fatídica viagem inaugural do Titanic em 1912. Embora esteja noiva do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, a jovem desafia sua família e amigos em busca do verdadeiro amor".
Vencedor de 11 das 14 indicações ao Oscar de 1998, 'Titanic' de James Cameron se eternizou como um clássico do cinema, com uma história de romance, drama e tragédia baseada no verdadeiro naufrágio do RMS Titanic, de 1912. Porém, embora o filme pareça rodeado somente por glórias, foi razão para dores de cabeça do diretor 20 anos depois de seu lançamento.
Como já mencionado, 'Titanic' foi lançado mundialmente em 1997; porém, 20 anos depois, em 2017, um homem chamado Stephen Cummings entrou com um processo contra James Cameron pelo filme, alegando que o cineasta teria roubado sua história e de sua família ao criar a trama — fictícia, embora ambientada no evento real do naufrágio — romântica de Jack e Rose.
Segundo Cummings, que trabalha na indústria de iates da Flórida, Cameron teria ouvido falar pelo boca a boca sobre sua família no final da década de 1980, e essas histórias teriam inspirado-o a criar o personagem Jack Dawson, interpretado por Leonardo DiCaprio. No entanto, o acusador nunca deixou claro que eventos são estes os quais o cineasta teria se baseado.
De acordo com o Screen Rant, Cummings também alegou que tinha um casal de parentes que estavam a bordo do RMS Titanic no fatídico dia 15 de abril de 1912, e que, assim como acontece com Jack e Rose, o marido teria morrido no naufrágio, e a esposa sobrevivido. Mais uma vez, não são conhecidos detalhes sobre a versão do acusador, que ainda assim ousou processar Cameron em US$ 300 milhões por "roubar" suas histórias pessoais, além de pedir 1% dos direitos do filme.
Apesar de toda a confusão, não se sabe exatamente o que aconteceu com Stephen Cummings e o processo contra James Cameron, mas fato é que o caso já deixou de ser uma preocupação para o cineasta. Afinal, duas décadas depois do lançamento do filme, seria extremamente difícil encontrar provas de que o diretor teria escutado a história de outras pessoas, de forma que Jack e Rose seguem sendo, até hoje, uma das histórias trágicas mais belas da ficção.