Obsessão? Diversas foram as tentativas dos Estados Unidos de matar o líder cubano ao longo dos anos
No dia 22 de novembro de 1963, o presidente dos Estados Unidos John F Kennedy foi assassinado na cidade de Dallas, no Texas.
Porém, documentos - antes desconhecidos pelo público e que, nos últimos anos, foram disponibilizados pelo Arquivo Nacional americano - apontam que, naquele mesmo dia, o líder cubano Fidel Castro também poderia ter sido assassinado.
Conforme repercutido pelo The Independent em matéria de 2017, parte desses documentos revela que, no dia da morte de Kennedy, um agente da CIA, que se encontrava na cidade de Paris, entregou uma caneta com uma seringa em seu interior a um ativo cubano.
A seringa continha um veneno que deveria ser injetado em Fidel e, segundo o documento, “as evidências indicam que o plano estava em andamento no momento em que o presidente Kennedy foi baleado”. Contudo, foi em vão: a ideia acabou indo por água abaixo.
Obsessão?
O jornalista Don Bohning afirma em seu livro chamado “A Obsessão com Castro: Operações Encobertas dos Estados Unidos Contra Cuba” que a partir do momento em que Fidel chegou ao poder, em 1959, os americanos passaram a pensar que "a Guerra Fria e ameaça comunista não se apresentavam mais de forma abstrata em um lugar distante, estavam às portas dos Estados Unidos".
Assim, ainda segundo Bohning, "os Estados Unidos passaram a promover a desestabilização econômica e política de Cuba, e para tal não hesitaram em recorrer à propaganda, manipulação, sabotagem e a tentativas de assassinato para retirar o jovem líder cubano."
Um documento de 1967, chamado “Relatório sobre conspirações para assassinar Fidel Castro” revela que havia o anseio, por parte do então presidente americano, de dar um fim à vida do rival político.
Porém, “não podemos enfatizar demasiadamente até que ponto os oficiais responsáveis da Agência se sentiram sujeitos às severas pressões do governo Kennedy para fazer algo a respeito de Fidel e seu regime”, diz o relatório.
Tentativas
Muitas foram às ideias de maneiras de se matar Fidel que surgiram na época, as quais iam de fazê-lo ingerir pílulas venenosas a entregar ao político uma roupa de mergulho também contendo veneno.
Houve ainda a tentativa de fazê-lo fumar um charuto contaminado, que o deixaria extremamente alterado, de modo que perderia sua credibilidade ao realizar um discurso.
Até mesmo Fabián Escalante, ex-chefe do serviço secreto cubano e quem fazia a segurança do líder de Cuba, escreveu um livro sobre as 634 tentativas de assassinato arquitetadas contra Castro ao longo dos anos em que esteve no poder.
Além das recorrentes tentativas de assassinato contra o líder, os EUA também não mediram esforços para tentar gerar uma grande revolta popular que acabaria por desestabilizar o governo de Fidel e retirá-lo do poder.
Outro documento menciona a criação de um sistema de recompensa em dinheiro para quem matasse comunistas cubanos, as quais poderiam chegar a 100 mil dólares caso se tratasse do assassinato de alguém do alto escalão do governo cubano.
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