Em 'Milagre do Destino', vemos a emocionante história real da jornalista brasileira Marina Alvez, que descobriu uma irmã durante tratamento de câncer
Publicado em 24/02/2025, às 18h00 - Atualizado em 25/02/2025, às 07h09
Na última segunda-feira, 24, foi exibido na Tela Quente, na TV Globo, o emocionante filme nacional 'Milagre do Destino'. Dirigido por Alexandre Klemperer, o longa retrata uma história verdadeira, vivida pela jornalista cearense Marina Alvez, que descobriu a existência de uma irmã enquanto buscava por um doador de medula óssea para tratar um tipo de câncer.
Quem protagoniza o longa são as atrizes Dani Gondim e Rhaisa Batista, que dão vida, respectivamente, à Marina Alvez e Lumara. O filme é de produção da TV Verdes Mares, uma filial da TV Globo do Ceará.
Antes de assistir ao filme, conheça a história de Marina Alvez:
Marina Alvez é uma repórter da TV Verdes Mares que, em agosto de 2021, aos 33 anos, foi diagnosticada com um linfoma linfoblástico de células T, um tipo de câncer que destrói as células do organismo de seu portador. Logo após o diagnóstico, ela foi internada, e iniciou o tratamento com sessões de quimioterapia.
Durante o tratamento, quem trabalhava no hospital era a enfermeiraLumara, que ficava de plantão no banco de sangue. "Um dia que eu estava bem mal, fiquei com um lado do corpo paralisado, precisei ir para a UTI, foi a Lumara quem foi levar uma bolsa de plaquetas para a transfusão para mim na UTI", relatou a jornalista ao g1.
Mesmo em meio à pandemia, com todos os equipamentos de proteção hospitalares típicos, além das máscaras que eram obrigatórias, Lumara reconheceu Marina — que já seguia nas redes sociais e com quem, inclusive, havia trocado mensagens, comentando a semelhança física —, e no hospital as duas se tornaram amigas.
Porém, depois que Marina lançou uma campanha para tentar encontrar um doador de medula óssea, que seria crucial para seu tratamento, as duas se surpreenderam com a descoberta de que Lumara tinha 50% de compatibilidade para o procedimento.
Enquanto conversavam mais e contavam suas histórias de vida, pouco a pouco Marina e Lumara notaram que suas trajetórias eram parcialmente conectadas. "A mãe de Lumara cuidou de mim quando eu era criança e, nessa época, ela teve um envolvimento rápido com o meu pai, e os dois perderam contato", relatou Marina ao g1.
Nesse dia a gente teve uma conversa mais aprofundada sobre a nossa infância e despertou 'será que existe alguma possibilidade de parentesco?'", seguiu a jornalista.
No fim, as duas acabaram juntando as peças e descobrindo que, de fato, eram irmãs por parte de pai. Passado todo o tratamento, Lumara, que cresceu apenas com o sobrenome da mãe, teve o nome do pai incluído em sua certidão de nascimento.
O transplante de medula óssea foi realizado finalmente em abril de 2022, e após a recuperação de Marina, ambas puderam celebrar a descoberta de um laço que as uniria para sempre.
