Os Birnies torturaram e mataram quatro mulheres durante a década de 1980 — até que uma vítima conseguiu escapar
A história do casal David e Catherine Birnie começa no tom de um inocente romance de infância. Mas, ao longo do tempo, o passado calmo de ambos foi simplesmente apagado. Ao invés de amor, só restou o sangue, sofrimento e gritos das vítimas que os Birnie mataram cruelmente para saciarem fantasias sexuais sádicas.
Os dois foram criados nos arredores rurais da cidade de Perth, na Austrália. Como a mãe de Catherine havia morrido e o pai de David era alcóolatra, a dupla, ainda criança, rapidamente criou uma conexão em sua tristeza. Por isso, ambos se apoiavam com muito carinho.
Só que a história de amor precoce mudou em 1986, quando os dois, já adultos, iniciaram uma série de homicídios que ficou conhecida como Assassinatos em Moorhouse. Há mais de 34 anos, eles admitiram ter matado a sua primeira vítima, a estudante universitária de psicologia, Mary Neilson.
A garota vivia em um subúrbio rico. No dia 6 do mês de outubro de 1986, ela encontrou David e Catherine pela primeira vez. Os dois fizeram uma oferta para a jovem que parecia ser muito gentil: ofereceram pneus mais baratos para o carro dela, que estava precisando passar na oficina.
Mary Neilson foi então convidada por David para passar na casa do casal, que ficava na Rua Moorhouse, no sul de Perth. Após essa oferta, um dia, segundo Paul Kidd, autor do livro Australia’s Serial Killers, a menina estava à caminho de uma palestra na universidade, e resolveu visitar os Birdie. Ela nunca mais foi vista.
Neilson foi arrastada para dentro da residência e ameaçada sob a ponta de uma faca, antes de ser amarrada e amordaçada. Ela depois foi jogada na cama e sufocada pelo corpo esquelético de David, enquanto ele a estuprava.
Catherine sadicamente observou a cena, tocando maliciosamente David, para que ele ficasse ainda mais excitado. Ambos tinham prazer no sofrimento da estudante de 22 anos quando eles a torturaram até a morte.
O corpo da jovem foi jogado no carro de Marry, que David dirigiu e estacionou em uma delegacia policial, acreditando que isso diminuiria as suspeitas. O veículo então foi levado até o Parque Nacional Gleneagles, onde o casal estuprou o cadáver.
Não bastasse isso, uma corda de nylon foi colocada no pescoço do corpo morto de Neilson e seu coração foi esfaqueado. David cavou uma cova e enterrou a menina, acreditando que ninguém nunca a encontraria.
A partir da morte da estudante universitária, o casal decidiu replicar o crime diversas vezes com outras garotas. A ideia era montar um verdadeiro cemitério no Parque Nacional Gleneagles. No lugar, eram enterrados os corpos das meninas que eles coletavam nas ruas para assassinar.
Catharine determinava qual seria a vítima — geralmente garotas desacompanhadas. Elas eram raptadas e mortas na residência do casal na Rua Moorhouse. A criminosa até tinha um código combinado com David: quando ela dissesse que ele estava com larica, significava que a garota dentro do carro seria a presa daquela noite.
A segunda das meninas mortas pelos Birnie foi Susannah Candy, de apenas 15 anos, cujo homicídio ocorreu duas semanas depois do de Mary Neilson. Candy foi levada para a casa na Rua Moorhouse e foi violentada de modo similar a como Neilson foi brutalmente eliminada.
A única diferença no assassinato foi que, dessa vez, o casal Birnie fez a nova vítima realizar ligações e escrever cartas para os amigos. Era um modo de evitar suspeitas por um tempo.
Depois de matar Susannah Candy, os Birnie mataram depois mais outras duas mulheres: Noelene, de 31 anos, e Denise Brown, 21. A próxima seria Kate Moir, mas o plano do casal deu terrivelmente errado, quando a moça conseguiu fugir pela janela do quarto da residência na Rua Moorhouse.
Moir correu o mais rápido que pôde até um supermercado, onde foi socorrida. Mais tarde, o caso foi levado à polícia, que suspeitava que um serial killer estava solto em Perth, matando jovens mulheres com um modus operandi elaborado. A questão era que não havia apenas um, mas dois assassinos em série.
A polícia apreendeu os Bernie, que foram sentenciados cada um à quatro prisões perpétuas. Os corpos de suas vítimas foram encontrados e as famílias das garotas puderam enterrá-los.
David se matou na prisão, em 2005. Sua amada, por outro lado, diz estar “curada da loucura” e jura que merece a liberdade. A cada três anos, Catherine entra com pedidos de liberdade condicional e Kate Moir, por outro lado, tenta impedir que a criminosa sádica se livre das grades.
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