Conhecida mundialmente como símbolo sexual em 'A Lagoa Azul', Brooke Shields mudou o rumo da carreira
Em 1980, uma jovem atriz surgia aos olhos do mundo ao estampar, simultaneamente, uma das mais assistidas produções cinematográficas daquele ano, 'A Lagoa Azul', e ser a garota propaganda dos jeans Calvin Klein; com apenas 16 anos, Brooke Shields não apenas se tornava uma referência de beleza, mas um símbolo sexual antes mesmo de completar a maioridade.
Natural de Nova York, a garota era neta de Francis Xavier Shields, famoso tenista estadunidense, além de contar como a princesa Donna Marina Torlonia di Civitella-Cesi da Itália como avó paterna. Mesmo assim, o divórcio dos pais ainda durante o primeiro ano de vida fez com que a mãe da jovem se afundasse no alcoolismo, resultando em dificuldades durante sua criação e nas finanças da vida com a filha.
Dessa forma, a projeção midiática de Brooke caiu como uma luva para construir um patrimônio notório como uma das principais atrizes dos Estados Unidos durante a década de 1980. Na década seguinte, ainda protagonizou por quatro temporadas o seriado cômico "Suddenly Susan'.
Em paralelo a isso, ainda formou-se em literatura na Universidade de Princeton e chamou atenção da imprensa por dois relacionamentos; o primeiro com Michael Jackson, que durou pouco tempo, e um casamento de seis anos com o tenista Andre Agassi. Contudo, qual foi a trajetória que a estrela seguiu após o auge da fama?
Atualmente, Brooke ainda se divide entre produções audiovisuais com causas socioculturais; em simultâneo, ela dá voz a personagem Beverly Goodman no seriado animado 'Momma Named Me Sheriff', disponível na plataforma de streaming HBO Max, além de administrar uma organização sem fins lucrativos.
A ONG Beginning is Now busca criar uma rede global de motivação para mulheres de todas as idades, com a atriz liderando as ações de compartilhamento de "sabedoria, força, bondade e humor", conforme esclarece no perfil oficial da organização no Instagram.
Além disso, usa seu próprio corpo como ferramenta de aceitação entre os seguidores, rejeitando o uso de intervenção digital em suas fotografias. Em fevereiro de 2022, inclusive, refez as poses que a tornaram mundialmente conhecida pela Calvin Klein, 40 anos depois da fotografia original.
É uma honra ter minha idade e ser representada. Sinto mais a magnitude disso. Isso vem com a idade e parece menos um trabalho e mais um privilégio. [...] Foi importante para mostrar que este é o meu corpo aos 56 anos, por isso quis lutar contra o retoque. Eu sempre digo: ‘é melhor você ser honesta’. E nós fizemos isso”, esclareceu.
As declarações, feitas em entrevista com a revista norte-americana People, esclareceram que o convite livre de Photoshop ocorreu pela fotógrafa Cass Bird através da marda Jordache, que apoia sua ONG e não colabora com maus-tratos animais, outra causa em que Brooks milita.