Conhecido por suas contribuições, o excelente profissional muito se distanciava da figura presente em casa
Se o físico renomado Albert Einstein ficou conhecido por teorias e contribuições essenciais ao mundo, em sua vida pessoal, ele não era tão genial assim. Seu primeiro amor foi Mileva Marić, uma jovem matemática que tinha um futuro brilhante pela frente, mas que foi totalmente esnobada pelo amado.
Mileva era tão inteligente quanto Einstein, mas existia um grande obstáculo na época: mulheres cientistas eram ignoradas no meio acadêmico. Enquanto Einstein recebia os louros de suas conquistas, muitas vezes, com a ajuda de sua esposa.
O criador da teoria da relatividade era extramamente controlador com sua primeira esposa. Quando descobriu que ela estava grávida, o episódio só deixou o cientista sem saída. Isso porque ele estava prestes a conseguir um importante emprego num escritório de patentes na Suíça. Ao mesmo tempo, Mileva não queria largar os estudos para ter que cuidar de uma criança.
O destino da garotinha, que nasceu em 1902, até hoje segue sendo um mistério, no entanto, muitos biográfos e especialistas da vida de Einstein afirmam que a filha do casal foi colocada para a adoção.
Em "Einstein, Sua Vida, Seu Universo", o autor Walter Isaacson, diz que só existe uma pista sobre o destino da criança, e ela está presente nas correspondências trocadas pelo casal. “Há uma indicação cifrada de que a responsável pela custódia tenha sido uma amiga íntima de Mileva, Helene Savic”, afirma Isaacson. Mas esse abandono não é o único episódio conturbado na vida do casal.
Na mesma época, Einstein escreveu regras nas quais a esposa deveria seguir rigidamente para que o casamento funcionasse. “A: você sempre cuidará: (1) de que minhas roupas e lençóis estejam em ordem; (2) que eu receba três refeições regulares por dia no meu quarto” e “B: Você renunciará a todas as relações pessoais comigo, exceto quando forem necessárias para manter as aparências sociais”.
Além disso, ele também escreveu: "Você não espera nenhum carinho de mim" e "Deve sair do meu quarto ou estudar imediatamente sem protestar quando eu pedir”.
Abandono duplo
O outro filho do casal, Eduard, nasceu em Zurique, em 1910. Para Maliva, era a chance de Einstein se dedicar a família. Contudo, desde o começo, o garoto já apresentava sintomas do que iria se tornar uma doença psicológica.
A vida de Eduard nunca foi fácil, o jovem foi diagnosticado com esquizofrenia bem no começo de sua adolescência. Acredita-se que os tratamentos colocados em prática na época mais atrapalharam do que ajudaram o jovem. Ao mesmo tempo, terapias de choque danificaram ainda mais a sua mente.
Eduard passava muito tempo em instituições psiquiátricas e sua única companhia era a mãe. Seu pai não queria nenhum contato com o garoto, a única coisa que fazia por ele era mandar dinheiro para que continuasse o tratamento.
Longe da família e focado na carreira profissional, foi nesse momento que o gênio começou a ter diversos casos extraconjugais. Einstein se apaixonou perdidamente, mas, a pessoa pela qual se apaixonou não tinha como ser pior: era sua prima, Elsa Einstein — que correspondeu aos flertes do próprio primo, dando vida a um romance secreto.
O caso
Albert e Elsa cresceram juntos, mas a paixão nunca passou pela cabeça dos dois. Foi somente em 1912, quando voltaram a trocar cartas, que uma paixão avassaladora surgiu entre os dois.
Foi só em 1919, que Einstein pediu o divórcio de Mileva para se casar com sua prima. Embora parecesse um sonho, aconteceu o que Elsa mais temia: o físico focava todo o seu tempo na carreira.
Elsa sempre deu seu apoio incondicional. Einstein se tornava cada vez mais famoso e precisava da mulher para tudo. Além de ajudar com a rotina da casa, também fazia companhia durante as viagens.
Os papéis se invertaram quando Elsa, em 1934, começou a ficar muito doente diante de problemas cardíacos e hepáticos. Einstein deu uma maneirada na rotina frenética na qual trabalhava e passou a cuidar de sua esposa.
Mas, apesar de todos os esforços, sua amada não resistiu e morreu em 1936, deixando o homem devastado. Durante o enterro, um grande amigo do casal, Peter Bucky, disse que o cientista estava desolado. De acordo com Bucky, foi a única vez que viu o gênio tão desolado.
A espiã
Após a morte da amada, o cientista se sentiu sozinho por um bom tempo. No entanto, deu uma nova chance ao amor quando conheceu Margarita Kenekova. Todavia, não sabia que a mulher escondia um grande segredo: ela era, na verdade, uma espiã russa.
Kenekova era casada com o escritor Sergei Konenkov e foi contratada para ser agente da URSS e entrar no meio dos cientistas de destaque da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. O objetivo era saber mais sobre o Projeto Manhattan, responsável pela existência da bomba atômica americana.
Albert não fazia parte do projeto, mas era muito amigo de Opperheimer. Foi assim que ele conheceu Margarita, com quem desenvolveu um amor proibido. No entanto, com o fim da Segunda Guerra Mundial, Margarita não tinha nenhum propósito em solo americano e voltou para Moscou e para seu marido, deixando o cientista para trás.
Após a partida de Konenkova, a única preocupação do homem era seu trabalho em Princeton. E assim viveu até 1955, quando bem velho, morreu num hospital após um aneurisma.
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