Em 1984, o artista saía de ambulância após o receber mais alto cachê para estrelar um comercial de uma marca de refrigerantes
Em 1984, Michael Jackson já era responsável por deter o recorde mundial de vendas de um único álbum. Lançado no final de 1982, Thriller já totalizava 23 milhões de exemplares vendidos — menos da metade da estimativa total de 66 milhões do Guinness — e transformava a imagem do garoto em uma figura monárquica da música.
Apelidado como Rei do Pop, qualquer marca que pudesse associar seu nome ao astro teria de embolsar uma quantia salgada para obtê-lo em alguma ação publicitária.
A Pepsi arriscou, mas fez questão de contratar o pacote completo; para uma série de comerciais junto aos irmãos, membros do The Jacksons, pagaram US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 26,8 milhões na cotação atual).
O primeiro deles foi sucesso imediato; associando a figura da marca de refrigerantes com a “nova geração”, a primeira peça contava com o ator Alfonso Ribeiro — que posteriormente interpretou Carlton em ‘Um Maluco no Pedaço’ — vestido como o astro e encontrando o conjunto em uma rua. Cientes do sucesso, a continuação do comercial teve sua gravação agendada para 27 de janeiro de 1984.
O dia
Situado em um palco, o grupo realizaria uma apresentação fictícia para as câmeras, com direito a coreografia e pirotecnia. Na sexta tentativa, entretanto, um dos artifícios do cenário foram acionados antes do momento correto e acabaram atingindo o cabelo do cantor, que até notar as chamas, sofreu o impacto por 10 segundos, atingindo o escalpo.
Assim que notaram, três membros da equipe de filmagem e seu segurança pessoal, Miko Brando, correram com toalhas e chegaram a abafar o fogo com as próprias mãos.
Rapidamente, a equipe de emergência foi chamada, conduzindo o astro para o Centro Médico Cedars-Sinai, em Beverly Hills, onde foi conduzido a uma UTI.
Conforme repercutido pela Rolling Stone, o Rei do Pop foi posteriormente levado ao no Centro de Queimados do Brotman Medical Center, em Culver City. Por lá, ficou internado durante alguns dias e dormiu com a ajuda de remédios para diminuir a dor na cabeça.
As cicatrizes restantes ocasionaram em um buraco na parte traseira da cabeça, que obrigou Michael a usar perucas pelo resto da vida, chegando a implantar cabelo artificial na área localizada, como apontou sua autópsia, em 2009.
Legado da dor
Apesar das queimaduras de segundo e terceiro grau na cabeça, a recuperação do cantor foi relativamente rápida e, em poucos dias, foi liberado do hospital.
Mas isso não impediu que o episódio deixasse marcas permanentes na vida do artista: Michael ficou com algumas cicatrizes na cabeça, o que ocasionou uma calvície frontal.
Em seu período de estadia, passou a visitar as alas infantis e adultas do hospital especial para vítimas de queimaduras, chegando a doar equipamentos pelo tratamento prestado. O acordo com a Pepsi também não foi interrompido, sendo renovado para patrocinar as duas turnês seguintes, Bad e Dangerous.
Do episódio em diante, Michael evitou trabalhar com pirotecnia; nos comerciais posteriores com a marca, deu preferência a uso de efeitos especiais para reproduzir raios e faíscas.
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