No ano de 1937, a aeronave da pioneira da aviação desapareceu misteriosamente
Amelia Earhart foi uma grande lenda da aviação. Com o título de primeira mulher a realizar um voo sobre o Oceano Atlântico. Com seus feitos, a americana logo se tornou conhecida e passou a inspirar muitas pessoas ao redor do mundo. Porém, sua carreira foi encerrada de maneira trágica.
O céu estava nublado na manhã do dia 2 de julho de 1937, quando Earhart partiu de Lae, na Papua-Nova Guiné em direção à Ilha Howland, próxima a Honolulu. A aviadora estava em meio a uma grande missão: dar uma volta ao mundo ao lado de Fred Noonan.
Contudo, naquele dia, a dupla que estava em sua jornada havia seis semanas no avião Lockheed Electra, desapareceu misteriosamente. Em determinado momento, a aeronave ficou com pouco combustível, de modo que perdeu o controle. Contudo, o destino do cadáver permanece um mistério.
De acordo com o site Popular Mechanics, ao longo dos anos muitas teorias surgiram acerca do paradeiro da aviadora e do que teria ocorrido com sua aeronave. Muito material, desde esqueletos humanos a peças de aeronaves passaram a ser apontados como possíveis pistas.
Uma dessas peças, um pedaço de metal, foi encontrada por Ric Gillespie próximo a Ilha Howland no ano de 1991. Vinte anos depois, em 2021, o coordenador do programa de engenharia do Centro de Engenharia e Ciência de Radiação da Universidade da Pensilvânia (RSEC), Daniel Beck, soube da história e decidiu realizar um estudo do objeto.
Ele convidou Gillespie para ir até a universidade: lá poderiam contar com o reator nuclear Breazeale. A partir do instrumento, seria possível executar uma análise da peça, enquanto eram realizados testes em restos mortais encontrados que poderiam ser de Amelia.
“Uma amostra é colocada na frente do feixe de nêutrons e uma placa de imagem digital é colocada atrás da amostra”, explicou a instituição em um comunicado. “O feixe de nêutrons passa através da amostra para a placa de imagem e uma imagem é gravada e digitalizada.”
A partir de análises das bordas do material localizado, é possível dizer como foi removido. Segundo os especialistas, enquanto um dos lados da peça aparenta ter marcas de machado, o outro indica que foi movido para frente e para trás até soltar.
De qualquer forma, caso exista vestígios de materiais, como machado, o feixe de nêutrons será capaz de apontá-los.
“É possível descobrir algo que descarte a possibilidade desse artefato fazer parte do avião de Earhart, mas prefiro saber! É muito emocionante trabalhar com cientistas que compartilham nossa paixão por chegar à verdade, seja ela qual for”, disse Gillespie.
Agora, os próximos passos dos pesquisadores é chegar numa resposta que pode finalmente revelar o que aconteceu com a aviadora ou se tornar mais um dos processos que tentam solucionar o que aconteceu em 1937.
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