Instituição conta com importantes itens e documentos que recordam a história do Brasil Império
A cidade de Petrópolis voltou a ser um dos assuntos mais comentados nesta segunda-feira, 21, diante de um triste fato. Chuvas que ocorrem na cidade têm causado caos na 'Versalhes brasileira'.
No último domingo, 20, o temporal registrado em Petrópolis deixou, pelo menos, cinco mortos, conforme repercutido pela Agência Brasil. Felizmente, 31 pessoas foram resgatadas com vida. Até o início da última madrugada, 95 ocorrências foram registradas, sendo a maioria relatando deslizamentos.
A cidade abriga o Museu Imperial, criado em 1940 e aberto ao público em 1943, que conta com um dos maiores acervos da história de nosso país. Com peças raras - e documentos que marcam a queda da monarquia por aqui -, a instituição relembra a saga da família imperial brasileira e se tornou referência para os amantes de História.
A Revista Brasil entrevistou em novembro do ano passado Maurício Vicente Ferreira Júnior, diretor do museu, que relembrou os notórios itens que o acervo preserva.
Quem visita o museu se depara não só com as coroas que foram usadas por Dom Pedro I e seu filho, Pedro II, o Cetro utilizado pelas figuras históricas ou até mesmo a pena que fora utilizada pela Princesa Isabel ao assinar o que entrou para a história do Brasil como 'Lei Áurea'.
O local também permite conhecer o cofre utilizado pelos príncipes de Joinville, além de pinturas que relembram importantes momentos do Brasil Império, como a coroação de Dom Pedro II.
"Nós temos lá as coroas usadas por D. Pedro I e D. Pedro II, O Cetro usado pelos dois imperados, temos o Trono, que era do Paço de São Cristóvão, lembrando que D. Pedro II usava quatro tronos, a pena usada pela Princesa Isabel para assinar a Lei Áurea", explicou o diretor ao veículo.
"São objetos que tratam desse período, da produção artística do século XIX, lembrando também os documentos, o Museu possui mais de 250 mil documentos, é praticamente impossível um pesquisador elaborar um trabalho histórico desse período sem consultar o arquivo histórico do Museu Imperial", enfatizou ele.