Apesar de, hoje, serem uma coisa só, o nome do lanche e sua preparação possuem origens diferentes
Há referências milenares de embutidos de carne, como por exemplo na Odisseia, de
Homero, no século 9 a.C. Mas, de veio a ideia de que um pão com salsicha se
pareceria com um cachorro?
O nome hot dog (cachorro-quente) se deve ao cartunista americano Thomas Aloysius Dorgan (1877-1929), que desenhava personagens alemães na forma de cães da raça dachshund (por aqui, em terras brasileiras, são conhecidos por “salsichas”).
A ideia de Tad (como o artista assinava) era simular que os lanches vendidos em Coney Island, onde a moda pegou, eram feitos de carne de cachorro. Por outro lado, uma versão mais leve mostra o cartunista interessado nos vendedores de red hot, uma alusão à cor da salsicha dachshund.
Sem saber como escrever o nome do cachorro, Dorgan logo tascou um hot dog nos quadrinhos — o que desagradou a muita gente. Em 1913, a expressão foi proibida pela Câmara de Comércio da cidade.
Já a história do sanduíche de pão com salsicha, ketchup e mostarda remonta a Frankfurt, na Alemanha, onde surgiu a salsicha clássica do cachorro-quente no fim do século 17, receita criada pelo açougueiro Johann Georghehner, de Coburg.
Naquela época, o embutido já era conhecido como dachshund. Mas (de novo) há também uma outra versão — ou melhor, um outro nome, igualmente germânico: weiner, por causa da salsicha do tipo viena. Não à toa, até hoje os moradores de Viena (Wien, em alemão), na Áustria, reivindicam o crédito pela invenção.
Seja como for, o que se sabe mesmo é que o cachorro-quente, ou pelo menos a salsicha, foi levado aos Estados Unidos por imigrantes alemães no fim do século 19.
Para os americanos, a associação do sanduíche com o beisebol tornou o hot dog tão patriótico quanto o hambúrguer — outra invenção, aliás, que não nasceu nas Américas (história que já contamos por aqui).
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