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Matérias / PCC

Após descoberta de suposto plano de fuga, Marcola é transferido para Brasília

Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, é líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)

Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 26/01/2023, às 11h59

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Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola - Reprodução/Vídeo/YouTube
Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola - Reprodução/Vídeo/YouTube

Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido em todo Brasil apenas como Marcola, é considerado pelo Estado de São Paulo o líder da maior organização criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Na última quarta-feira, 25, ele foi transferido da penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia, para o presídio da Papuda, em Brasília.

De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a transferência foi realizada depois da descoberta de um suposto plano de fuga do criminoso, como informado pelo O Globo.

A transferência foi feita de um presídio federal para outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessária para garantir a segurança da sociedade", disse Dino em entrevista a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil
Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil / Crédito: Foto por Palácio do Planalto pelo Wikimedia Commons

Transferências anteriores

Antes de ser transferido para o presídio federal de Rondônia, Marcolajá estava detido em Brasília, tendo sido enviado para Porto Velho a pedido do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha — que se encontra afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desde a invasão à Praça dos Três Poderes, no último dia 8.

O atual ministro Dino ainda pontuou que a transferência do líder do PCC ocorreu na parte da tarde, sob um forte esquema de segurança, tendo sido coordenada pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça. O criminoso, por sua vez, está condenado à prisão por mais de 300 anos.