Após voltar de uma missão militar na Alemanha, o astro teve de escolher entre a parceira que ficou nos EUA ou a que conheceu na Europa
No início dos anos 1950, Elvis Presley fez sucesso pelos EUA propagando o dançante rock n' rock — e, com isso, irritando conservadores e religiosos pelos passos abruptos, interpretados como obscenos, em músicas seculares sobre amor e coisa cotidianas.
A oportunidade para a construção de uma imagem séria surgiu de um convite dos Serviços Especiais do Exército dos EUA no ano de 1958. Presley poderia ser recrutado para entreter as tropas e viver em habitações prioritárias, com a garantia da segurança. O astro aceitou, mas preferiu servir como soldado comum, sem regalias, resultando em um amadurecimento publicitário.
Presley topou se instalar na base militar estadunidense na Alemanha, mas deixaria nos Estados Unidos sua maior companheira na época; a namorada Anita Wood.
Com a mãe, Gladys, recém-falecida, Elvis contou com o apoio da companheira antes de sua ida para a Europa. Na época com 19 anos, a jovem chegou a desistir de atuar e recusou um grande contrato com a Paramount a pedido do companheiro.
Romance novo
Se por um lado o comentado relacionamento promovia a garota na mídia, a ideia do empresário de Elvis, Coronel Parker, não contava com Wood nos planos. De acordo com o Express, ele acreditava que Presley deveria se manter publicamente solteiro para atiçar as fãs e parecer mais acessível — fato que o astro não fazia questão de seguir até 1960.
Perto de retornar aos Estados Unidos, o cantor conheceu Priscilla Beaulieu, nascida nos EUA, que tinha apenas 14 anos de idade. Com a intensa cobertura midiática sobre o retorno do Rei do Rock aos EUA, o fato não passou em branco, com Priscilla sendo relatada pela imprensa como a “namorada 'alemã' misteriosa”. O fato já era motivo de incômodo para Wood, que descobriu ainda mais sobre o caso quando o companheiro retornou.
Durante os dois anos seguintes ao retorno do astro, Elvis costumava reservar envelopes rosas em meio a montanhas de presentes de fãs; tratavam-se de cartas de Priscilla, que eram correspondidas até 1962, quando o cantor fez questão de levar a jovem para os Estados Unidos.
Descoberta
Segundo o Express, através de biografias de Elvis, Priscilla foi levada para a América após a promessa do cantor aos sogros de que a garota não sairia de Memphis. Wood, no entanto, ouviu uma conversa do namorado com o pai, Vernon, sobre tal proposta.
"Quando eu estava descendo as escadas dos fundos para a cozinha, ouvi Elvis dizer 'estou tendo mais dificuldade para decidir entre as duas’”, disse Anita em entrevista ao Express.
Sabendo do caso, ela interferiu na conversa e pediu explicações, dadas pelo cantor junto ao pai. “Eu disse 'estou indo' e chamei Andy, meu irmão, para vir me buscar e ficamos ali sentados e conversamos um pouco mais. Ninguém conseguia comer, tinha comida, mas ninguém conseguia comer", acrescentou Wood, decretando o fim da união.
Por outro lado, o relacionamento com Priscilla se tornou um símbolo da vida de Elvis, com um comentado casamento em 1967 — que rendeu a única filha do astro, Lisa Marie. No entanto, não duraria muito tempo.
Com o divórcio finalizado em outubro de 1973, estava estabelecido que os dois iriam dividir a guarda de Lisa Marie e que Priscilla receberia um alto pagamento direto, pensão alimentícia, entre outros benefícios. Agora, a mulher estava preparada para viver sua vida sozinha, visto que havia casado durante sua adolescência.
Foi então que ela decidiu abrir, em Los Angeles, uma butique junto com sua amiga estilista Olivia Bis, chamada Bis & Beau. Em entrevista à revista Ladies Home Journal, em agosto de 1973, ela disse: "Após a separação, eu tive que me decidir sobre o que eu queria fazer, e já que havia trabalhado com Olivia por muito tempo em minhas próprias roupas, decidi experimentar profissionalmente”.
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