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Matérias / Crimes

Amor, sexo e drogas: O insólito caso do médico que matou a amante após passar cocaína no pênis

Segundo amigo, Yvonne M. pensava em largar o marido para ficar com Andreas David Niederbichler. “Ele era como Christian Grey de Cinquenta Tons de Cinza para ela”

Fabio Previdelli Publicado em 14/02/2021, às 11h00

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O médico Andreas David Niederbichler - Divulgação
O médico Andreas David Niederbichler - Divulgação

Relacionamentos nem sempre são amorosos e saudáveis, afinal, muitos deles acabam deixando marcas negativas nas vidas das pessoas. Na maioria dos casos, eles terminam por conta de relações extraconjugais.  

Mas o que faz com que uma pessoa acabe deixando de lado o interesse na outra? Afinal, a traição é algo cultural ou parte mais da índole de cada um? Foi pensando em responder essas questões que o Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop) fez um estudo, em 2014, sobre a infidelidade em países europeus.  

Com base na entrevista de 4.897 pessoas residentes na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Itália e Espanha, sendo todas elas maiores de 18 anos, o Instituto chegou a seguinte resposta: 55% dos italianos e franceses são infiéis; seguidos de perto por belgas (51%); espanhóis (50%); e alemães (46%). Completando essa lista temos os britânicos, com 42%. 

Apesar dos números maiores em outros países, a Alemanha chama a atenção por conta de um insólito e curioso caso ocorrido em 2018: a relação entre o médico Andreas David Niederbichler e Yvonne M

Curiosa traição

Na ocasião, o médico alemão Andreas David Niederbichler, que tinha 43 anos, passou a se envolver com uma mulher identificada apenas como Yvonne M., 5 anos mais nova que ele. Segundo seus amigos, os dois se conheceram em um site de namoro. Na época, a mulher era casada e tinha um filho e o homem também mantinha outra relação. 

Um amigo disse: "Yvonne queria deixar o marido por Niederbichler. Ele era como Christian Grey de Cinquenta Tons de Cinza para ela”, declarou em entrevista ao The Sun. Até aí a atitude de ambos já era, no mínimo, questionável, porém, o ocorreu a seguir foi o que tornou o caso tão absurdo assim.  

Segundo a polícia local, Andreas tinha passado cocaína no pênis, sem avisá-la, antes de receber sexo oral. Acontece que, durante o ato, ela acabou passando mal. O médico chegou a levá-la até um hospital, mas Yvonne morreu logo em seguida, devido a uma overdose.  

Apesar de ter dito que não tinha a intenção de matá-la, ele foi considerado culpado por não ter avisado a vítima. Assim, ele foi preso por lesão corporal grave. 

Ela sabia? 

Niederbichler afirmou que Yvonne participou voluntariamente e estava ciente de tudo. “Sim, havia drogas, mas eu não dei a ela nenhuma droga sem que ela soubesse. Eu estava procurando uma onda e ela estava participando também”, disse ao jornal local Bild. 

O médico também disse que estava procurando um advogado para anular o veredito e afirmou ainda que a mulher era uma usuária “experiente” de cocaína quando a conheceu. "Quero provar que não foi um ato criminoso, que resultou na trágica morte de Yvonne." 

Apesar do seu discurso, não é assim que a polícia enxergou o caso, alegando que outras mulheres que tiveram relações sexuais com o médico também disseram que ele fazia a mesma coisa com elas.

Uma de suas antigas parceiras, inclusive, bateu o carro duas vezes após ingerir cocaína inconscientemente depois que fizeram sexo.  

Outa mulher, que também não quis ser identificada, disse que sofreu contrações nervosas após o ato. Niederbichler também foi acusado de colocar a droga secretamente em taças de champanhe antes de levar suas parceiras para a cama. 

Segundo a promotora Eva Vogel, o cirurgião fazia isso para deixar suas parceiras mais complacentes com seus desejos sexuais. "Ele administrou a cocaína para continuar livremente as práticas sexuais". 

Apesar de sua apelação, o tribunal recusou o pedido, já que Andreas não apresentou nenhuma nova evidência que justifique a reabertura do caso. Com isso, seu julgamento aconteceu em janeiro do ano passado, que acabou o condenando a 9 anos de prisão. 


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