Alice Wegmann, intérprete de Lilian Vasconcellos, defendeu participação reduzida de ex-namorada do piloto na produção da Netflix
A série "Senna", da Netflix, tem gerado polêmica por reduzir a relevância de Adriane Galisteu na narrativa sobre a vida do piloto Ayrton Senna.
Embora a produção explore aspectos pessoais e profissionais da trajetória de Senna, o romance com Galisteu, sua última namorada, é tratado de forma breve, em apenas 14 segundos de diálogo antes do acidente fatal de 1994.
A escolha de minimizar a importância da modelo teria sido uma exigência da família de Ayrton, em especial de Viviane Senna, que não queria que a apresentadora fosse representada como uma figura central na história.
Alice Wegmann, que interpreta Lilian Vasconcellos, primeira esposa do piloto na série, saiu em defesa da produção e reforçou que a obra é uma ficção inspirada em fatos reais, não um documentário.
Ela enfatizou que a equipe buscou representar a vida de Senna com respeito e sensibilidade. No entanto, críticos e fãs de Galisteu apontaram que a decisão de relegá-la a um papel secundário desconsidera seu impacto nos últimos meses da vida do piloto.
Essa controvérsia reacendeu debates sobre a influência da família Senna na forma como a história do tricampeão de Fórmula 1 é contada em obras audiovisuais.
Antes de brilhar como um dos maiores pilotos da Fórmula 1, Ayrton Senna viveu uma história de amor pouco conhecida com Lilian Vasconcellos, sua paixão de infância. Eles cresceram juntos no bairro do Tremembé, na Zona Norte de São Paulo, e se casaram no dia 10 de fevereiro de 1981.
Na época, Ayrton era um promissor piloto de kart e Fórmula 3 inglesa, enquanto a designer chegou a assinar seu nome como Lilian Senna da Silva. Após o casamento, o casal foi morar na Inglaterra, onde o piloto competia na Fórmula 3. Lilian lembra com carinho de seu papel na trajetória do piloto.
Leia a matéria completa: A relação pouco conhecida de Ayrton Senna com sua paixão de infância