Os restos mortais encontrados contavam com marcas de ritual “anti-vampiros”
Durante escavações para que uma rua na vila de Luzino, no norte da Polônia, fosse alargada, construtores que trabalhavam na obra encontraram um túmulo contendo restos mortais de cerca de 450 pessoas, em que os esqueletos ali achados estavam em uma posição onde as cabeças se encontravam entre as pernas deles, e em suas bocas continham moedas, que datam do ano de 1846.
Durante escavações para que uma rua na vila de Luzino, no norte da Polônia, fosse alargada, construtores que trabalhavam na obra encontraram um túmulo contendo restos mortais de cerca de 450 pessoas.
Os esqueletos revelados estavam em uma posição onde as cabeças se encontravam entre as pernas deles, e em suas bocas continham moedas, que datam do ano de 1846.
Segundo repercutiu a CNN Brasil, a maneira que os restos mortais foram encontrados faz referência a uma prática que era comum no país durante o século XIX e realizada para impedir a “maldição de vampiros”.
Era um tema comum e espalhado no folclore polonês medieval. A região, que fica próxima de uma igreja da cidade, é parte de um cemitério da área, que já foi desativado.
Um dos arqueólogos responsável pela escavação e que foi acionado para ir ao local após a descoberta, Maciej Stromski, disse ao The First News, jornal que circula no país, sobre o que foi encontrado: “o que descobrimos são exemplos de crença nos mortos voltando do túmulo, que só poderiam ser interrompidos por decapitação”.
Na ocasião, ele ainda relatou acrescentando sobre a crença daquela época: “Acreditava-se que se um membro da família do falecido morresse logo após o funeral, então ele ou ela poderia ser um vampiro”.
Anteriormente, em 2014, no sul e noroeste da Polônia foram encontrados outros dois espaços tidos com “cemitério de vampiros”. Nesses sítios arqueológicos, os esqueletos encontrados também tinham marcas de sepultamento comuns às práticas anti-vampiras da época.